“Juro, esse episódio fez uma lagrima escorrer dos meus olhos!”
Rosa Parks, foi uma figura muito importante para a constituição dos direitos dos negros ela era uma costureira negra norte-americana e esse episódio vai ficar para a história de Doctor Who como um dos episódios mais emotivos de toda a série juntamente com “Vincent and the Doctor” de 2010, eu não tenho palavras para se referir a esse episódio mas ele é magnifico! A luta de Parks me emocionou e me fez pensar o quão importante pode ser uma pequena ação.
O episódio ‘Rosa’ faz um grande trabalho em nos apresentar á personagem Rosa Parks ele dá veracidade aos eventos ocorridos naquela noite de 1955. O grande encontro de James Blake (Trevor White) com Rosa Parks (Vinette Robinson) na cena de abertura que é ambientada 12 anos antes do resto da história foi bem escrita e bem inserida no contexto do episódio e Blake será o mesmo motorista do ônibus que Parks vai confrontar e marcar um momento histórico. O episódio prega por nos apresentar a diferença racial, como insultos que os brancos empregavam nos negros, e as ações de Blake são chocantemente violentas e agressivas desde o início. É uma visão que deprime e te mostra o quão uma pessoa pode ser desconfortável.
Os viajantes chegam logo depois da cena de abertura em Montgomery, Alabama, em 1955 e nos já temos uma cena impactante onde Ryan apanha abertamente e é ameaçado de ser linchamento em plena luz do dia, no meio da rua, como se fosse uma normal coisa.
Nos dois primeiro episódios não tivemos um aprofundamento na personagem Yas, ela tinha falas e açoes bem superficiais que não mostravam quem era a personagem, mais isso mudoi nesse episódio que mostra como Yas pode ser delicada, principalmente quando vemos a cena entre Yas e Ryan atrás das lixeiras, para se esconder do policial que os queria tirar do quarto onde estavam, e julgo dizer que eles trocaram uns olhares meio que estranhos, me parece que teremos um casal.
O episódio nos consegue fazer rir com as peripécias de Graham tentando explicar um smartphone e afirmando ser Steve Jobs, a doutora e Graham fingindo ser um casal e “O doutor” ainda não costumava ser chamado de doutora então se confunde frequentemente, A afirmação de Ryan de que Rosa Parks é a primeira mulher negra a dirigir um ônibus por não saber a história, a representatividade de Martin Luther King e Rosa Parks.
E no decorrer do episódio podemos reparar que o personagem Krasko (Joshua Bowman) “nosso eterno Daniel Grayson de Revenge” que com um manipulador de vórtices, tenta impedir que Rosa Parks iniciasse o boicote aos ônibus, cujas os motivos para estar ali naquele momento não foram implicitamente reveladas, mas podemos pensar que seria uma analogia a um preconceito que pode nunca acabar e que a doutora e sua equipe seria uma forma de apresentar uma constante luta para acabar com tudo isso. As cenas com Krasko são cenas sem integação com a trama, pois não aplicam nada na história a não ser o confronto com O doutor onde vemos Jodie Whittaker nos apresentando um tom imponente e autoritário. E do nada ele some! Sera que veremos ele novamente ?
E o episódio gira em torno do famoso acontecimento no ônibus, desde o insultos e das discordâncias e a repentina percepção da equipe de que eles devem fazer parte da história para que ela se desenrole de maneira apropriada é dolorosa, estimulante e totalmente surreal. O espectador sente que a equipe tinha que estar naquele ônibus. E o grande epilogo da história de Parks e Blake se desenrola de uma maneira tão intensa, e cheia de profundidade, com a musica “Rise Up” de Andra Day “que depois do episódio corri para baixar” no fundo, deu um tom bem delicado a cena que funcionou perfeitamente e deixou uma marca de quando ouvir a musica se remeter ao acontecimento do episódio.
VEREDITO:
O episódio foi uma grande aula de história descontraída e que vai fazer a história de Rosa Parks ser semeada para uma nova geração que ainda não a conhecida “como eu…”. E Vinette Robinson dá vida a personagem Rosa Parks com muita autoria e realidade, deixando as emoções do espectadores se aflorarem. Um grande ponto a se ressaltar foi a grande diferença racial que ocorre no episódio e como ela ainda está ocorrendo nos dias de hoje, só que diferente de antigamente hoje em dia vemos pessoas sendo agredidas em redes sócias. Tudo no episódio é feito de forma clara e bem delicada.
O episódio foi uma grande aula de história descontraída e que vai fazer a história de Rosa Parks ser semeada para uma nova geração que ainda não a conhecida “como eu…”. E Vinette Robinson dá vida a personagem Rosa Parks com muita autoria e realidade, deixando as emoções do espectadores se aflorarem. Um grande ponto a se ressaltar foi a grande diferença racial que ocorre no episódio e como ela ainda está ocorrendo nos dias de hoje, só que diferente de antigamente hoje em dia vemos pessoas sendo agredidas em redes sócias. Tudo no episódio é feito de forma clara e bem delicada.
NOME ORIGINAL: Doctor Who
NOME TRADUZIDO: Doctor Who
NUMERO DE TEMPORADS: 11
NUMERO DE EPISÓDIOS: 10 (por temporada)
TEMPO POR EPISÓDIO: 65 min (Média)
RECOMENDA: SIM
AUDIO: DUBLADO e LEGENDADO
EXIBIDO: CRAKER
PRODUTO: BBC
CLASSIFICAÇÃO: 14 Anos
GÊNERO: Heroína / Comédia
NOTA DO EPISÓDIO: ⭐️⭐️⭐️⭐️⭐️
NOTA DA SÉRIE: ⭐️⭐️⭐️⭐️
PÔSTER DA TEMPORADA:
TRAILER DA TEMPORADA:
NOTA DA SÉRIE: ⭐️⭐️⭐️⭐️
PÔSTER DA TEMPORADA:
TRAILER DA TEMPORADA:
NOVA ABERTURA DA TEMPORADA: