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Review | Into the Dark S01E04 – New Year, New You (Réveillon Macabro)

Uma véspera de Ano Novo banhada de cinismos e reencontros que se torna um tremendo pesadelo ao badalar da meia noite.

Antes de começar essa review, deixa eu explicar o conceito dessa série. A cada episódio, um tema é retratado, sendo que a série é produzida pela renomada produtora Bumhouse Productions, que foi responsável poe Corra! e A Morte te Dá Parabens. Nos EUA a série é exibida pelo HULU, aqui no Brasil pelo canal Space.

Esse quarto episódio, que foi o primeiro a estrear, foi escrito por Nacho Vigalondo e Sophia Takal, e mostram uma distorção da realidade, com foco em uma alto aceitação maluca, movida por raiva do passado, sendo que o no geral encontrar o seu verdadeiro eu é o centro do enredo, macabro.

Esse episódio segue três amigas, Alexis ( Suki Waterhouse ), Kayla ( Kirby Howell-Baptiste ) e Chloe ( Melissa Bergland ) que se conhecem desde o ensino médio, e uma delas convida Danielle ( Carly Chaikin) a garota popular que atormentava a todos no passado e hoje é uma sensação da internet que ficou famosa por vender um sucos, nutritivos. Mesmo todas elas sabendo que Danielle era horrível, elas acolhem ela para uma noite das garotas no ano novo, enquanto jogam papo fora, elas relembram que Danielle fez uma das amigas das três se suicidarem, e o que era para ser um ameno Ano Novo se torna uma grande lição maluca que as garotas querem dar em Danielle.

Você a todo momento se questiona se Danielle é mesmo um ruim, ou se Alexis é uma psicopata ciumenta? Há muitas nuances, no episódio que giram em torno de uma estranha obsessão. Alexis é centrada em sí mesma, e no momento que você olha para ela se olhando no espelho, você consegue ver o quão egocêntrica ela é. Quem é o real vilão do episódio Alexis ou Danielle. Aparentemente Danielle tinha mudado, e a estranha obsessão de Alexis a fez se tornar uma pessoa horrível, com uma mente aberta para matar.

Mas mesmo essa obsessão sendo focada em Alexis, quem toma frente é Danielle que é interpretada por Chaikin apresentando um fantástico, show de atuação. Waterhouse tinha tudo para se destacar, mas foi ofuscada com uma performance aterradora de Chaikin, ela sabe se tornar uma pessoa diferente de uma hora para a outra. 

Réveillon Macabro não conseguiu tem um clímax alto, tudo foi muito superficial, na hora do epilogo, mais parecia um episódio de Black Mirror, o conceito da amizade abusiva e as atuações foram impecáveis mas a execução não foi uma das melhores. Ainda no final o impacto não foi tão grande quanto o esperado, mas mesmo assim o cinismo da personagem principal continua ainda mais presente. 

Matheus Amaral

Sou simplesmente apaixonado por filmes e série, herói favorito da DC Superman (Smallville <3), herói favorito da Marvel Feiticeira Escarlate (Wanda), fanatico por comédias e maratonador de séries.

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Matheus Amaral

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