Junho é o mês do orgulho LGBTQI+, e nós do Cinestera separamos diversos filmes e série, da comédia ao drama, passando por documentários, para celebrar todas as formas de amor.
Durante o mês o movimento vai às ruas no mundo inteiro, comemorando as vitórias, lutando contra a homofobia e reivindicando direitos – o Dia Internacional do Orgulho Gay é festejado dia 28 de junho.
Por isso, separamos produções recentes e antigas que mostram a sensibilidade das diversas histórias de diversidade.
Confira a lista completa:
1 – Me Chame Pelo Seu Nome
Um dos meus preferidos no Oscar 2018, Call Me by Your Name (Me Chame Pelo Seu Nome) acompanha o sensível e único filho da família americana com ascendência italiana e francesa Perlman, Elio (Timothée Chalamet), está enfrentando outro verão preguiçoso na casa de seus pais na bela e lânguida paisagem italiana. Mas tudo muda quando Oliver (Armie Hammer), um acadêmico que veio ajudar a pesquisa de seu pai, chega. O drama gay venceu várias indicações em diversas premiações, incluindo o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado.
2 – The L Word
A série com um elenco de peso, acompanha as vidas de um grupo de amigas lésbicas e bissexuais que vivem na cidade de Los Angeles, Califórnia. Mia Kirshner, Eric Mabius, Jennifer Beals, Laurel Holloman, Karina Lombard, Erin Daniels, Leisha Hailey, Katherine Moennig e Pam Grier integram o elenco de The L Word. A série teve 6 temporadas e fez um sucesso gigantesco, que a Showtime começou revelou uma sequência, intitulada The L Word: Generation Q para esse ano.
3 – Moonlight (Disponível na Netflix)
Dirigido por Barry Jenkins, e baseado na peça inédita In Moonlight Black Boys Look Blue de McCraney, o filme apresenta três etapas na vida de Chiron, um jovem negro morador de uma comunidade pobre de Miami, explorando as dificuldades que ele enfrenta no processo de reconhecimento de sua própria identidade e sexualidade, e o abuso físico e emocional que recebe ao longo destas transformações. O drama venceu as diversas indicações na temporada de premiações, incluindo Melhor Filme, Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Ator Coadjuvante para Ali no Oscar 2017.
4 – Queer As Folk – Os Assumidos
Queer As Folk narra a história de cinco homens homossexuais que vivem em Pittsburgh, Pennsylvania: Brian, Justin, Michael, Emmett e Ted. Compondo o elenco principal, ainda temos o casal de lésbicas, Lindsay e Melanie e a mãe orgulhosa de Michael, Debbie. A série durou cinco temporadas e foi um marco na luta dos direitos LGBT, pois apresentou uma trama sem cunho pornográfico ou apelativo, mostrando homossexuais como pessoas comuns, vivendo em seu dia-a-dia, com suas dificuldades e conquistas.
5 – Matt Shepard is a friend of mine
Um dos documentários mais tristes e chocantes que eu já assisti, não poderia faltar nessa lista. O documentário “Matt Shepard is a friend of mine”, conta a história do estudante universitário Matthew Shepard, vítima de um crime de ódio que chocou a sociedade norte-americana. Dirigido pela cineasta Michele Josue, colega de classe e amiga íntima de Matthew durante os seus anos colegiais, o filme explora a vida, a morte e o legado do jovem de 21 anos que foi brutalmente assassinado por dois homens, por um único motivo: ser homossexual. O crime foi tão chocante e dese humano, que em 2009, o presidente Barack Obama aprovou a Lei Matthew Shepard e James Byrd, Jr. pela Prevenção de Crimes de Ódio. Aliás, é válido escutar a música feita pelo Elton John, sobre o caso, “American Triangle”.
6 – RuPaul’s Drag Race (Disponível na Netflix)
O talent show estadunidense é apresentado pela drag queen RuPaul, e durante os episódios, as competidoras participam de gincanas e provas onde são testadas suas habilidades em canto, dança, costura, talento, humor e personalidade. O programa teve 10 temporadas e procura uma drag queen, para suceder ao título de “America’s Next Drag Superstar”. RUPAUL’S fez tanto sucesso que teve dois spin-offs: RuPaul’s Drag U, cancelado em 2013, e o RuPaul’s Drag Race: All Stars, no qual competidoras de temporadas passadas retornam para competir novamente, na luta para entrar no “Drag Race Hall of Fame”.
7 – SENSE8 (Disponível na Netflix)
A série injustiçada da Netflix, acompanha um grupo de pessoas ao redor do mundo que estão ligadas mentalmente, e precisam achar uma maneira de sobreviver sendo caçados por aqueles que os veem como uma ameaça para a ordem mundial. Sense8 teve duas temporadas, e com o tamanho sucesso e pedido dos fãs, a Netflix fez um episódio final de duas horas. Lilly e Lana Wachowski foram responsáveis pela direção da série, que teve cenas gravadas na Parada Gay de São Paulo.
8 – Transamérica
O filme protagonizado por Felicity Huffman, foi indicado a diversas premiações, ganhando os prêmios de Melhor Atriz em Drama no Globo de Ouro, e Melhor Atriz no Oscar. No draman, Huffman vive Bree Osbourne, uma orgulhosa transexual de Los Angeles, que está prestes a fazer a operação para se tornar definitivamente uma mulher. Porém, descobre ter um filho de 17 anos que está preso e precisa de sua ajuda. Ela, então, vai até Nova York e o convence a acompanhá-la de volta para Los Angeles. Transamérica é um comovente road movie de transgêneros.
9 – O Jogo da Imitação (Disponível na Netflix)
O Jogo da Imitação conta a história de Alan Turing, um cientista que durante a 2ª Guerra, criou uma máquina capaz de decifrar mensagens nazistas criptografadas a tempo de antever ataques, levando os Aliados a vitória durante a Segunda Guerra Mundial. Porém, no final somos lembrados do absurdo da criminalização da homossexualidade na Inglaterra na época. Benedict Cumberbatch interpreta o cientista, no papel da sua carreira. A produção levou o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado.
10 – Glee (Disponível na Netflix – A partir do dia 30/06)
A série teen mais amada pelos jovens (e por mim) se passa na fictícia William McKinley High School, em Lima, Ohio, e gira em torno de um grupo de estudantes populares e nerds. Formando o clube do coral, comandado pelo professor Will Schuester, os estudantes precisam lidar com os seus relacionamentos, seu amor pela música e desejo de popularidade, suas descobertas sexuais, e o amadurecimento da vida adulta. A trama tem uma pegada mista de música, drama, humor e crítica social, abordando temas embaraçosos, envolvendo religião, bullying, gravidez, sonhos, virgindade entre outros. A série ganhou três Globos de Ouro, quatro Emmy Awards e seis Satelit Awards.
Indicação extra
11 – Hoje Eu Quero Voltar para Casa Sozinho (Disponível na Netflix)
Baseado no curta-metragem Eu Não Quero Voltar Sozinho, o filme brasileiro acompanha Leonardo (Ghilherme Lobo), um adolescente cego, tentando lidar com a mãe superprotetora ao mesmo tempo em que busca sua independência. Quando Gabriel (Fabio Audi) chega na cidade, novos sentimentos começam a surgir em Leonardo, fazendo com que ele descubra mais sobre si mesmo e sua sexualidade. Em 2014, o filme foi o escolhido para representar o Brasil na competição de Oscar de Melhor Filme Estrangeiro da edição de 2015. Porém não conseguiu ficar entre os finalistas ao prêmio.
E aí, curtiu nossa lista? Deixa aqui no comentário aquele filme que te deixa orgulhoso de ser quem você é!
