Uma Sombra na Nuvem (Shadow in the Cloud) é ambientando em 1943, na Segunda Guerra Mundial, e mostra a luta contra a misoginia e também luta com uma criatura estranha.
A Maude Garrett (Chloë Grace Moretz) é uma mulher que entra em um B-17, com a missão de levar um pacote secreto que não deve ser aberto sob nenhuma circunstância. O avião não tem espaço suficiente pra ela e o pacote, então o tripulante Quaid promete proteger esse pacote valioso dela, enquanto ela acaba tendo que ficar em um local do avião conhecido comi Ball Turret, que é uma espécie de área de ataque, com várias armas.
A primeira metade desse filme é dedicada a introduzir a Maude, e vemos ela (frente a frente) com a câmera, e enclausurada naquele espaço pequeno. Enquanto escuta só as vozes dos homens que estão na parte de cima do avião. Então nesse momento, ela começa a ver uns vultos na asa do avião que ela acredita ser uma criatura misteriosa, e ela começa a atacar uns aviões inimigos.
Já na segunda metade do filme, a narrativa que já não era uma das melhores é totalmente invertida. Temos uma sequencia frenética de ação, que leva ao desfecho final do filme. A fotografia escura do filme também conversa bem com toda a doideira que ele proporciona.
A melhor coisa do filme é a performance da Moretz, que se mantem inerente durante toda a trama. Ela entrega várias camadas pra sua personagem, e transforma ela em uma mulher bem fodona e destemida. Algumas cenas de ação relacionadas a ela soam bem exagerada. Principalmente quando ela luta com um morcego gigante voador, mas tamo falando de um filme com um monstro misterioso, então exagero é o segundo nome desse filme.
Pra mim um dos erros desse filme, foi tentar trabalhar três enredos ao mesmo tempo em menos de 1h30.
Eles deixaram a gente olhando pra Chloe por quase 1h, e também fizeram com que essa 1h, fosse cheia de comentários sexistas dos tripulantes do avião, eles colocaram aviões inimigos pra atacarem ela, eles também colocaram uma criatura misteriosa, além de também colocarem o misterioso pacote.
Então esse filme escorrega, na própria narrativa que ele quis criar. Um grande erro foi não ter apresentando melhor os homens do avião. A gente tinha que ouvir só as vozes e tentar entender quem era quem, e os comentários machistas, não aplicavam muito a trama, parecia que era uma carta de desculpa do roterista original… que tá sendo acusado de várias coisas referentes a assédio.
O filme realmente não teve muita profundidade, e ficou raso em absolutamente todos os enredos. Só a personagem da Chloe que teve um bom desenvolvimento. De resto nós não sentimos muita empatia com os outros personagens.
Mas mesmo com todos os defeito dele, eu ainda curti assistir essa maluquice. A último coisa que eu pontuo é que esse é um filme que poderia ser um episódio de Into The Dark, mas já que é um filme, eu super compreendo o conceito, e eu adoro a Chloe, e adoro como ela sustenta esse filme, em um único espaço, e também fazendo umas acrobacias malucas no último ato do filme.