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Critica | Um Funeral em Família (2019)

Sabe quando você sente uma má digestão muito, forte a ponto de você ir no hospital, Um Funeral em Família é 10x pior.

Quando você vai em um funeral, você pede a deus que o ente querido fique em paz e esteja em um lugar melhor, mas a unica coisa que eu pedi a deus assistindo esse filme é que ele acabasse logo.O que mais me deixou feliz, ao assistir foi que esse filme será o ultimo da saga da Madea – ao meu ver sem graça – de Tyler Perry.

Um Funeral em Família

Depois de 10 incessantes longas-metragens, começando em 2005, Perry se despede desse alter ego, com um dos piores filmes da coletânea – não que algum seja bom, mas ele consegue ser o pior. Com um humor inexistente Perry, mostra que Madea não tinha folego para mais um filme. Um Funeral em Família consegue ser mais confuso do que os fizeres rápidos da personagem titular. Cheio de um melodrama, desnecessário e sem nenhuma desenvoltura do elenco, o filme vira uma grande novela mexicana de 1h49min.

No dia de seu aniversário de casamento, Anthony (Derek Morgan), morre em um quarto de hotel, que ele reservou para transar com Renee (Quin Walters) melhor amiga de sua esposa. O filho mais velho de Anthony, AJ (Courtney Burrell), curiosamente está no quarto ao lado e ouve a voz de seu pai e vai olhar se é ele mesmo, e quando percebe ele já está morto por conta da potencia do viagra. Mas o mais interessante nisso é que AJ estava no quarto do hotel com Gia (Aeriél Miranda) futura esposa de seu irmão Jessie (Rome Flynn), mesmo AJ sendo casado com Carol (KJ Smith), que o trata muito bem, mas ele a despreza. Nisso você já percebe o quão novela mexicana isso é…

A unica coisa que me faz rir nesse filme, é a sua coincidência, que todos estão no mesmo hotel na mesma hora, se encontrando no mesmo acontecimento… O filme segue depois o “luto” da família, onde temos Vianne (Jen Harper), que agora está viuvá, Sylvia (Ciera Payton) e Will (David Otunga) os dois ninguém na fila do pão que só servem para integrarem o elenco. E claro a titular Perry, que faz uns 4 personagens, mesmo a Madea sendo a protagonista.

Com piadas a policiais brancos, trocadilhos com traição, e uma linguagem chula. Madea e suas amigas Bam (Cassie Davis) e Hattie (Patrice Lovely) podem começar a cantar uma musica triste pois esse é um dos piores filmes do ano, e olha que eu assisti A Sereia

No final, do filme podemos ver que, tudo não se passou de uma extensa lição de que traição é errado, e que não podemos deixar ninguém nos controlar, temos que ser independentes e se algum nos tratar mal, devemos nos afastar dessas pessoas e achar pessoas que nos valorizem por quem nós somos. Coisa que já vemos em muitos outros lugares.

Matheus Amaral
the authorMatheus Amaral
Sou simplesmente apaixonado por filmes e série, herói favorito da DC Superman (Smallville <3), herói favorito da Marvel Feiticeira Escarlate (Wanda), fanatico por comédias e maratonador de séries.

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