Critica | Um Clássico Filme de Terror (2021) – Netflix era pra ser bom?

Um Clássico Filme de Terror é descrito pela própria Netflix, como uma mistura de Midsommar, o Massacre da Serra Elétrica e Viagem Maldita e a proposta do filme é homenagear filmes de terror.

“Tinha tudo pra ser bom”

No filme um grupo de 6 estranhos fazem uma viagem de trailer compartilhada no sul da Itália, e a protagonista Elisa ( Matilda Lutz ) tá indo até um consultório pra fazer um aborto, por exigência da sua mãe. Enquanto os outros personagens desse filme são meros objetos nessa trama. Já que nenhum deles ganha uma profundidade pra gente criar empatia.

Daí no meio do caminho, um acidente faz com que todos naquele trailer fiquem desacordados, e quando eles acordam, todos percebem que tão em um lugar estranho, e que eles não estão sozinhos.

Basicamente o filme tenta pegar estilos visuais de outros filmes, pra criar a atmosfera tensa pra trama, e isso até que funciona, já que a fotografia em sépia, com tons de vermelho é perfeita e se casa bem com a floresta ao redor.

O filme tem um sério problema em encontrar um ritmo.

O filme passa os 40 primeiros minutos tentando iniciar a trama, e depois ele tenta desenvolver a história que eles já tinham iniciado. Mas os roteiristas tem dificuldade em fazer com que essa história se torne envolvente. Então se você já for, um conhecedor de filmes de terror, você acaba sacando as pseudo-reviravoltas do filme, e ele se torna ainda mais desanimador.

Um Clássico Filme de Terror tenha muito potencial pra realmente se tornar um filme de terror clássico. Mas todo o potencial é descartado a medida que a história avança. Principalmente por que a história é tão bizarra, e a mensagem por trás de tudo é tão desconexa, que nem nem a ótima fotografia salva o filme do fracasso.