quarta-feira, maio 1, 2024
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Critica | Totally Killer [16 Facadas] (2023) – Um slasher com viagem no tempo que deu certo

Totally Killer esse novo filme da Prime Vídeo que vamos falar hoje, reuni tudo que eu gosto em outubro.

Uma dessas coisas é rever a franquia Pânico. Já a segunda é ver vários filmes do Disney Channel de dia das bruxas. A terceira é maratonar filmes de Halloween. Enquanto a quarta é rever meninas malvadas em 3 de outubro e por incrível que pareça. Ainda tem viagem no tempo que remete muito a de volta pro futuro. Só que em vez de ter um carro que viaja no tempo temos uma cabine fotográfica temporal.

 

Totally Killer é uma comédia de terror divertida, que também não se leva a sério quando o assunto é o conceito de viagem temporal. Porém ele provavelmente vai ser comparado com o excelente ‘Terror Nos Bastidores’ que é igualmente bom. Entretanto o diretor Nahnatchka Khan ( Fresh of The Boat ) torna esse um filme único graças a sua maneira debochada de lidar com as situações, e graças aos atores.

Um filme slasher sangrento, que tem uma boa comédia.

A história do filme gira em torno do notório Sweet 16 Killer, que perto do Halloween de 1987, matou três meninas de 16 anos. Ele nunca foi capturado, porém depois disso ele nunca mais atacou. A única sobrevivente desse massacre foi a Pam (Julie Bowen), que ficou tão traumatizada com essas mortes. Ela constantemente avisa sua filha a Jamie (Kiernan Shipka), pra ter cuidado no Halloween. Porém agora em 2023 o Sweet 16 Killer ressurge tenta matar a Jamie. Entretanto acidentalmente ela acaba viajando no tempo pra 1987, e ela parte em uma missão pra evitar que os assassinatos aconteçam.

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É hilário ver a Jamie usando o celular nos anos 80, pra ouvir o podcast do Sweet 16 Killer pra relembrar os detalhes sobre os assassinatos, e é ainda mais hilário ver ela dando uma desculpa pra sua mamacita jovem (Olivia Holt), de que ela é uma vidente que prevê as mortes das amigas dela. Sendo que a pessoa que mais dá suporte pra Jamie nessa jornada é a Lauren (Troy Leigh-Anne Johnson), a mãe da melhor amiga dela a Amelia (Kelcey Mawema). As duas parecem que tem o dom pra criar maquinas do tempo.

Totally Killer vai se comunicar muito com a geração X, millenials e com a geração Z, graças ao choque cultural que ele oferece. Por exemplo nos anos 80 não tinha exames de DNA, e tinha camisetas politicamente incorretas. Porém o filme também trás referencias de filmes conhecidos que todos amam como meninas malvadas. Aqui a Pam é a líder do grupo de populares conhecidas como The Mollies.

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Aos poucos a história nos entrega uma viagem temporal maluca.

Uma coisa aqui no filme vai dividir opiniões que no caso é o conceito de viagem no tempo. Que é tratado sem muita seriedade. Na verdade o filme autodeprecia viagem no tempo e eles deixam claro que nada faz sentido. Porém o tom cômico do filme sempre encontra um jeito de contornar algumas situações. Um exemplo disso é ver a sub trama da Jamie contando pra sua mãe que ela vai ficar com Blake daqui a muitos anos. Mas a Pam começa a dar encima dele antes da hora. A Jamie hiláriamente fica tentando separar os dois pra não dar problemas na linha temporal.

Ah, e o filme também consegue fazer um bom paralelo entre gerações. Mostrando a Pam tratando sua mãe mal, e isso se torna um espelho pra Jamie que faz o mesmo com a Pam. Esse arco dramático traz um peso a mais pro final do filme graças a performance da Kiernan Shipka que está tão realista que ela vende muito bem toda a loucura do filme.

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Um ótimo terror pra quem não gosta muito de terror. Ele ainda agrada os fãs do gênero.

O filme tem cenas de ataque divertidas. Algumas trazem uma boa intensidade. Outras são mais leves. Porém todas culminam em mortes interessantes que me deixaram entusiasmado pra saber os motivos do serial killer.

Esse é aquele filme perfeito pra ver com os amigos, e se divertir. Todos iam julgar os efeitos cafonas. Iam amar ver a Liana Liberato num colchão dágua falando de boquete antes de ser atacada pelo killer. Essa cena é hilária, ah e a Julie Bowen lutando contra o assassino é memorável. Claro Olivia Holt e Kiernan Shipka além de entregarem uma boa performance, formam uma ótima dupla.

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