quinta-feira, abril 25, 2024
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Critica | The Umbrella Academy – 1ªTemporada (2019)

The Umbrella Academy é disfuncional, divertido e extravagante. Essa família de super-heróis irá te cativar e mostrar que nem sempre uma família é perfeita.

Nos dias de hoje, super-heróis são um dos temas mais versáteis para se trabalhar, podemos ver isso na longa saga dos X-Men (onde Ellen Page, já trabalhou), que originou não só os populares filmes da primeira trilogia, como originou a segunda trilogia e mas dois derivados na TV, Legion e The Gifted, todos focados em poderes, sendo que The Umbrella Academy não se distancia dos nossos X-Men, eles apenas mostram um lado diferente de uma família.

Com a estreia de Patrulha do Destino no DC Universe,  The Umbrella Academy chegou a Netflix com a mesma premissa, onde uma baterá de frente uma com a outra, para ver qual é a mais relvante para os assinantes. Mas mesmo uma batendo de frente com a outra, vale a pena conferir as duas, e encontrar o equilíbrio entre o conto de Gerard Way e a série da DC.

The Umbrella Academy é uma adaptação das HQs de Gerard Way e Gabriel Bá. Sendo adaptada por Steve Blackman (Legion) e por Jeremy Slater a série tem uma pegada dark nos momentos do presente e uma pegada iluminada e divertida nos momentos do passado, e claro apresenta um futuro caótico. A estranheza da série e a energia que ela passa em torno de seus personagens fazem, uma família disfuncional e bizarra de uma certa forma se tornarem complexos, que ao entorno da série começamos a encaixar as peças do quebra cabeça até conseguimos monta-lo por completo.

A familia de 6 irmãos que obviamente fazem a série girar, não apresentam exageros, sendo que a série não tenta se explicar em nenhum dos momentos, ela deixa você tirar suas próprias conclusões de todos os membros e apresenta aos poucos suas habilidades, em cenas chaves onde até mesmo conhecemos seus passados. 

A série se inicia em um dia anormal onde, 43 mulheres em todo o mundo ficaram grávidas e tiveram bebês. Então o bilionário Sir Reginald Hargreeves (Colm Feore) comprou sete dessas crianças. Onde ele os nomeou de 1..7, na ordem em que foram adquiridos, Hargreeves formou uma equipe de super-heróis chamada The Umbrella Academy. 

As crianças respectivamente tinham poderes, Lutero / Número 1 (Tom Hopper) tem super-força, Diego / Número 2 (David Casteñeda) consegue segurar o ar embaixo d’água por um longo período e tem uma grande habilidade com facas, Allison / Número 3 (Emmy Raver-Lampman) tem a capacidade de alterar a realidade ao mentir, Klaus / Número 4 (Robert Sheehan) é capaz de conversar com os mortos e ainda conta com poderes como a capacidade de levitar e telecinese – ele é constantemente atormentado pelo seu irmão Ben que está morte -, Número Cinco (Aidan Gallagher) tem a capacidade de viajar no tempo , Ben / Número 6 contactava com monstros de outra dimensão sob sua pele e acabou morrendo durante uma missão, e Vanya / número 7 (Ellen Page) inicialmente não conta com poderes.

Todos tiveram seus dias de gloria, mas com a morte repentina de seu pai, eles tem que se unir para descobrir o que realmente ocorreu. Além de procurar o número 5 que está desaparecido há anos, eles terão que parar misteriosos assassinos ultra-violentos interpretados por Mary J. Blige e Cameron Britton que começam uma perseguição insana atrás deles.

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Podemos sentir que a série tem folego para muita história, até mesmo quando chega ao fim em seu 10º episódio. Parte disso se deve ao grande número de histórias individuais que ele tem que conciliar, e parte disso se deve à própria estrutura da série. Mesmo que cada episódio foque mais em contar um história do que mostrar a ação entre os personagens, a trama se sustenta frivolamente, envolvida com um trilha sonora agitada e pop, e com atuações excelentes principalmente a do numero 5 (Aidan Gallagher).

 

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The Umbrella Academy tem sua personalidade e seu intuito, nesse meio de séries, ela apresenta uma real família, que não tem nada de perfeita, e desempenha um papel relevante para as séries de super heróis. A criação do mundo fantástico, parece que saiu das páginas das HQs e surgiram, na série de TV, TUDO é bem conectado e coeso. 

Matheus Amaral
the authorMatheus Amaral
Sou simplesmente apaixonado por filmes e série, herói favorito da DC Superman (Smallville <3), herói favorito da Marvel Feiticeira Escarlate (Wanda), fanatico por comédias e maratonador de séries.

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