Critica | Sozinha [Alone] (2020) – Jules Willcox entrega um suspense de roer as unhas

Alone (ou aqui no Brasil Sozinha) é um thriller instigante e despretensioso que vai te deixar super apreensivo e vai servir como um bom entretenimento pro final de semana.

No filme a recém viúva Jessica ( Jules Willcox ) tá tentando deixar seu passado pra trás. Ela decide ir pra casa do seu pai. Durante essa viagem de carro, um homem mais velho de óculos acaba esbarrando com ela e assustadoramente ele tenta ser amigável ( Marc Menchaca ), e ela ignore ele diversas vezes.

Porém esse homem continua cruzando o caminho dela, e um certo momento ele a captura, a prende em um portão vazio, na sua casa de campo no meio da floresta, e diz pra ela que, ela agora é dele, e que ela nunca vai sair de lá.

A partir dai esse thriller de sobrevivência fica ainda mais intenso, quando mostra a protagonista fugindo, e o jogo de gato e rato com esse homem se iniciando. Tudo isso no meio da selva.

Esse é um suspense que desde o inicio você já sabe o final.

A direção dele é tão sólida que cria momentos realmente tensos e angustiantes (de ficar na ponta do sofá), e as cenas ao ação ao ar livre tem tanta naturalidade, graças a fotografia que ajuda o suspense a funcionar bem. Além disso o roteiro é tão bem arquitetado, que o filme se torna envolvente a medida que ele vai avançando. E personagens aqui acabam saindo da zona superficial, e ganham uma trama mais sólida.

A medida que o filme passa descobrimos mais sobre o passado de Jessica e sobre a tal perda do marido que mexeu muito com ela. A Jules Willcox consegue segurar todas as cenas com uma performance cativante e complexa. Já o Marc Menchaca interpreta um vilão muito detestável, que tem uma cara de homem comum, mas seu sorriso exala maldade.

Alone é um thriller instigante e envolvente, que tem boas performances, e mesmo que não seja um filme original, as performances dos dois protagonistas seguram esse longa durante sua 1h30, e o clímax dele é satisfatório.