Um drama com uma ótima premissa, mas que foi se estragando com as péssimas atuações.
Somewhere Between é uma série de mistério, que conta a história de uma mãe que perde sua filha para um serial killer, mas o que ela não esperava é que quando ela tenta se suicidar, ela volta no tempo ao mesmo tempo que um ex-policial que virou detetive particular é morto e também volta, e eles só terão uma chance de salvar a pequena menininha da morte.
A série conta a história de uma produtora de TV Laura Price (Paula Patton) e seu marido, Procurador Distrital, Tom Price (JR Bourne), têm uma filha chamada Serena (Aria Birch) – que alias é uma chata, nunca vi uma criancinha tão irritante – nisso o ex-policial Nico Jackson (Devon Sawa) está tentando ajudar seu irmão Danny Jackson (Noel Johansen) a se livrar do corredor da morte depois de ser processado por Tom pelo assassinato da namorada de Nico. Sua mãe Grace Jackson (Catherine Barroll) está desesperada para provar a inocência de Danny. E no mesmo episódio uma vidente avisa Laura sobre a perda de uma filha, mas ela acaba ignorando então enquanto Laura está apresentando seu programa, o serial killer sequestra Serena e a mata. Nico é jogado em um lago por bandidos. E Laura tenta se suicidar no mesmo lago, e eles acabam voltando no tempo e se unem para tentar mudar a história enquanto descobrem uma conspiração.
A série é uma produção do canal ABC, que foi exibida em 2017 e logo cancela pela baixa audiência, e nesse ano de 2018 foi adquirida pela Netflix para ser distribuída internacionalmente como uma produção Original do streaming. O seriado é baseado no programa de Tv coreano “God’s Gift: 14 Days” que pelo que ví foi bem elogiado, já essa adaptação é difícil de engolir por conta das péssimas atuações. Paula Patton a protagonista do show, é de longe uma das personagens que mais tenta, porem não tem exito, e acaba entregando a performance de uma mãe afobada de mais. Devon Sawa consegue ser um dos melhores personagens que entrega uma atuação mais complexa de um detetive, que realmente sabe o que está fazendo e tenta a todo momento controlar a maluca mãe interpretada por Patton. Aria Birch que faz a filha da protagonista quase me fez querer desistir da série inúmeras vezes, por conta da terrível performance da atriz.
A história começa intrigante, e muitos dos pilots são jogados pela janela e descartados. Parece que a cada episódio, um novo vilão é implantado, e o que era pra ser uma conspiração enorme vira uma conspiração de dois episódios. E posso dizer que realmente fiquei feliz quando a chata garota chata morreu, ela era insuportável e irritante, tentava saber de tudo tentava se achar de mais e fazia birra. Ela não era engraçada, ela sugou muito da série ela transformou o show em uma coisa medíocre.
O programa consegue usar os estereotipados ao seu favor e as vezes ajudam a cobrir as péssimas atuações, e uma salva de palma ao elenco de produção que fez com que a trilha sonora, fotografia e o dinamismo fossem um ponto forte para a produção, que fico triste em dizer que teve mais pontos fracos do que fortes.
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