terça-feira, novembro 5, 2024
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Critica | Querido Ditador (2018) – Telecine Play

Com Michael Caine no elenco o filme é uma divertida comédia de fim de tarde.

Querido Ditador não é um filme que vai se popularizar, mas a atuação divertida do veterano do 86 anos, Michael Caine junto da espetacular atriz Odeya Rush (Dumplin e Lady Bird) entregam um longa entusiasmado e divertido. 

Dirigido por Lisa Addario e roteirizado por Joe Syracuse o filme é muito melhor do que a colaboração anterior da dupla, que chegou ao Brasil com o nome Um Motorista em Apuros, o filme citado anteriormente traz Janet Montgomery, Ashley Tisdale e Jason Biggs no elenco, mas acaba que não utiliza nenhum dos astro de uma forma certa. 

Querido Ditador é um filme que por sí só tem um premissa diferente e ao mesmo tempo comum e em certo ponto começa a apresentar uma lógica de narrativa irreal. Uma confusão no enredo é perceptível no meio para o final, porém quero apoiar o filme como um longa para se conferir a tarde e sem pretensão. 

O filme segue a rebelde Tatiana Mills ( Odeya Rush ), que é uma estudante do ensino médio que gosta de punk e tem uma vida social meio parada, ela tem uma paixonite em Denny (Jackson Beard) que é um cristão praticante. Tatiana vive com sua mãe Darlene ( Katie Holmes ), elas moram sozinha pois o pai de Tatiana morreu. Darlene tem um emprego como enfermeira de dentista, e seu chefe é um amante de pés que tem meio que um caso com ela. 

Como mencionei anteriormente Tatiana é uma estudante, e seu professor Spines (Jason Biggs –  que já esteve na produção citada anteriormente) dá um trabalho de casa para seus alunos de escrever uma carta para “uma pessoa que inspira você.” Então Tatiana escreve para o ditador Gen. Anton Vincent (Michael Caine). Ela tem uma percepção de que o ditador que ela está escrevendo é “legal” – e você verá que ele é porém do jeito dele. E acaba que ele, depois de uma guerra mal sucedida vai para a casa dela ficar escondido da resistência que está o procurando.

 

O desenvolvimento dos personagens apresenta momentos divertidos e entusiasmados para a trama, e a química entre Rush e Caine é perceptível. E a critica social é bem divertida, podemos ver os dois lados, um apresentado pela adolescente e outro pelo ditador e ver esses pontos de vista se colidirem é uma das coisas mais legais da narrativa. Mas o filme acaba caindo no esquecimento, pois a partir de um momento ele começa a ficar genérico e apresentar o já esperado ditador que fica bonzinho a mãe e a filha que aprendem a lição e se tornam pessoas melhores e tudo fica bem pra todas as partes, ninguém se arrisca a mostrar um ponto de vista diferente.  

Matheus Amaral
the authorMatheus Amaral
Sou simplesmente apaixonado por filmes e série, herói favorito da DC Superman (Smallville <3), herói favorito da Marvel Feiticeira Escarlate (Wanda), fanatico por comédias e maratonador de séries.

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