Baseado em fatos reais, o filme conta a história de Lee Israel, uma biógrafa de meia idade que está falida. Mesmo já tendo seus livros nos mais vendidos no The New York Times, ela percebe que não tem mais o dom da escrita, e desacredita em si mesmo quando a própria editora não quer mais publicações sua. Com isso, ela começa a falsificar cartas biográficas de autores literários famosos, como Dorothy Parker e Katherine Hepburn. Tudo isso começou quando ela se viu obrigada a vender uma carta de Katherine Hepburn que estava sobre sua escrivaninha, e viu que isso a rendeu um bom dinheiro, como já que estava com sua vida financeira mais que instável e aquilo parecia ser a coisa certa a primeiro momento, ela resolve fazer isso. E Melissa MacCarthy consegue nos entregar uma interpretação impecável fazendo isso muito bem ao longo do filme inteiro.
Mais tarde, Lee reencontra um antigo conhecido, o Jack Hock (Richard E. Grant) que acaba se tornando seu cúmplice em toda essa história clandestina. Isso acaba dando certos momentos cômicos no filme, momentos totalmente precisos e exatos. Essa reviravolta na vida de Lee é totalmente sentida pelo público, já que ela se vê criando algo em nome de outros autores e começa a sentir prazer com isso, o que pode ser considerado outro ponto positivo na interpretação de Melissa McCarthy.
Isso só aumenta seu desejo de produzir mais conteúdos desse nível para que ela possa vender, sendo que logo depois quem começa a vender é o Jack, já que ela fica sendo procurada pela justiça.
Com tudo isso, fica visível o quanto Lee era antissocial e com todos a sua volta, e o quanto ela não fazia questão de mudar e deixava isso bem claro, coisa que no fim ela se arrepende e dá aquele discurso emocionante no final, mas logo vemos que tudo aquilo não era uma total verdade.