Passei Por Aqui, foi um longa surpreendente, e repleto de suspense. Esse é um daqueles filmes que você precisa saber menos, e aproveitar a experiencia.
Esse é um daqueles filmes que te pegam de surpresa em vários momentos, e você nunca sabe pra onde essa trama vai.
Vou falar o básico pra vocês, nesse longa conhecemos os grafiteiros Toby (George MacKay) e Jay (Percelle Ascott), eles são dois ativistas que grafitão casas de pessoas ricas, e eles planejam grafitar a casa de um ex-juiz aposentado, o Hector Blake (Hugh Bonneville). Mas o Jay não quer se meter em problemas já que sua namorada está gravida, então o Toby vai nesse trabalho sozinho, e na casa do Hector, ele encontra uma porta misteriosa no porão, e ele descobre que o Hector é um maluco.
Esse é um daqueles filmes que te pegam de surpresa em vários momentos, e você nunca sabe pra onde essa trama vai. O suspense aumenta a medida que o filme avança, e o filme não tem medo e eliminar alguns personagens durante o caminho. Óbvio que eu queria mortes mais expositivas, e visuais. Porém sua imaginação pode trabalhar em alguns momentos, e te fazer imaginar quão tenebrosa foram algumas situações.
Um dos grandes problemas do filme, é que ele quer dizer muito, e as vezes acaba não dizendo nada.
Ele trás um debate sobre a classe elitista da sociedade, vs a classe trabalhadora, e como ter contatos na policia por exemplo te ajuda em algumas situações, e livra suas costas. Ele também tenta trazer um debate sobre imigrantes, e seus papéis na atual sociedade que nós vivemos. Mas acaba que tudo isso é trabalhado de uma maneira superficial, a abordagem nunca consegue sair da mesmice que já vimos antes.
Entretanto, as performances aqui são tão convincentes, que você vai sentir uma raiva mortal do personagem do Hugh Bonneville. O ritmo do filme é tão frenético, que você fica preso e entretido nessa história. Ah, e o final é bem satisfatório. É bem fechadinho, e sem margem pra interpretação, podem assistir tranquilos.
Suspense que agrada, eu gostei.