domingo, novembro 17, 2024
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Critica | One Piece: A Série (2023) – A Netflix acertou e fez uma boa adaptação

A adaptação live-action de One Piece da Netflix é tudo que eu não esperava, já que ela é boa demais.

Ela tem basicamente o coração do anime, e ainda assim consegue ser muito única. Eu assisti o anime quando eu era criança, tenho os DVDs até hoje; e eu lembrei de várias das situações do anime enquanto via a série. Ela me desbloqueou boas memórias. Assim eu não conseguia parar de assistir, foram 8 ótimos episódios, que conseguiram ser leves, conseguiram ser ousados, e conseguiram ser uma boa adaptação, e ainda conseguiram ser um bom ponto de partida pra quem nunca teve contato com essa história.

Então se você tá com receio em assistir por não conhecer o anime, eu já digo aqui que você vai curtir muito. A série é tão gostosinha quanto Sweet Tooth.Tão divertida quanto Outer Banks. E tem um elenco tão carismático e quanto o de Stranger Thingss.

Nesta épica adaptação de One Piece, conhecemos um mundo onde piratas governam os mares e marinheiros vivem atrás desses piratas, e nessa narrativa doida conhecemos o Luffy (Iñaki Godoy), o futuro Rei dos Piratas, que é audacioso, sorridente, divertido e protetor. Acompanhado dele, temos o futuro melhor espadachim o Zoro (JJ Mackenyu), que é quietão e irônico e a cativante ladra Nami (Emily Rudd), que é uma gatuna de resteito e também ela comanda o navio como ninguém, e esses três são a tripulação de piratas que embarca em uma busca emocionante pelo lendário tesouro conhecido como One Piece, que era do antigo reino dos piratas. Mas durante essa jornada eles esbarram com vários inimigos, fazem novos amigos e vamos aos poucos conhecendo melhor cada um deles.

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Iñaki Godoy que é o Luffy perfeito

A história de One Piece é divertida por sí só, porém nada disso funcionária bem sem um bom elenco, e aqui temos o Iñaki Godoy que é o Luffy perfeito,  ele traz uma nova dimensão a esse personagem e captura sua natureza ousada e determinada de uma maneira envolvente. O sorriso dele já expressa o amor que ele sente por esse projeto, e desde imperfeito eu adoro esse ator, mas aqui ele encarna o protagonista que ele nasceu pra interpretar.

Preciso dizer que a química entre os membros principais da tripulação é palpável, a Emily Rudd trás uma profundidade encantadora pra Nami, e o J.J. Mackenyu trás um ar de mistério pro Zoró, e ele  também protagoniza as melhores cenas de ação com suas três espadas, e as coreografias dessas lutas são fantásticas, e sinceramente a luta que ele tem no episódio 5 é ótima.

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De um modo geral as atuações são a peça chave pra esse quebra-cabeça se encaixar perfeitamente bem. Isso cria um retrato emocional e autêntico pra esses personagens icônicos, e não só eles são ótimos, como também temos o nosso cozinheiro  o Sanji que aparece mais pro final da temporada, e o atirador e construtor naval Usopp que completam o bando de piratas do chapéu de palhas,  e é legal que todos eles ganham um flashback sobre seus passados, e vemos como sua infância moldou que eles são agora e como seus passados criaram uma obstinação pra cada um deles.

Os 5 protagonistas são maravilhosos, e eu só queria poder dar um braço neles. Fazia tempo que eu não sentia a euforia que eu senti vendo eles entrando nessa jornada.

Jornada essa, que tem cenários espetaculares. As cidades pitorescas são bem realistas, e as ilhas exóticas são mega chamativas, e cada ambiente é uma pintura em movimento, trazendo vida a esse mundo rico e variado de One Piece. Sendo que os figurinos são algo que eu também adorei. Eles são idênticos aos do anime e eles também contrastam bem com a fotografia da série.

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A atenção do diretor a todos esses elementos visuais demostra o amor que ele tem por esse projeto, e isso transporta a gente diretamente pro universo do anime, evocando uma sensação de familiaridade e nostalgia, já as cenas de ação são deslumbrante. Eu adorei a rivalidade entre os piratas, e também a busca incessante dos marinheiros pelos piratas, principalmente por conta da dupla de novatos, o Koby e o Helmeppo. Esses dois entregavam ótimas cenas e eles tinham uma dinâmica ótima.

É claro que, como qualquer aventura, esta adaptação enfrenta desafios. Alguns efeitos visuais podem parecer menos polidos, mas isso não diminui o impacto emocional da história. Até por que eu senti que usaram o CGI da maneira certa, eles conseguiram fazer o palhaço Buffy se tornar caricato, e ao mesmo tempo realista e também o corpo elástico do Luffy ser algo crível, que a gente olhasse e pensasse… ah dahora. Não é algo que vc fala que incrível, mas não é algo que te incomoda.

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One Piece é muito mais do que uma simples adaptação.

Pra conclui essa primeira temporada de One Piece, foi épica. Quando cheguei no clímax eu só pensava. Preciso de mais episódios. Eu simplismente adorei o otimismo do Luffy pra seguir seus sonhos, e adorei que a série fez todos os personagens terem gana pra correrem atrás do que eles querem. Até por que a história da série sempre se apoia nas ambições desses personagens, e mostra como essas ambições são algo necessário na vida de cada um deles. Assim como a amizade que eles criaram vai ser vital pra eles realizarem seus sonhos

A série embarca em sua própria jornada emocionante, mas sem deixar os fãs do anime e do mangá nas mãos. É uma série que abraça os novos fãs ao mesmo tempo que abraça os velhos fãs, é uma adaptação de respeito. Espero que as pessoas gostem tanto quanto eu gostei, sério, eu quase chorei de emoção. Amei cada personagem, até os vilões eu adorei entregaram carisma.

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