Critica | Obsessão Secreta (2019)

Obsessão Secreta, é um filme Lifetime feito pela Netflix.

O thriller de stalker, é basicamente entregue no trailer, e você sabe tudo que vai acontecer no decorrer do filme, agora basta você estar interessado para assisti-lo, em sua 1h40.

Jennifer (Brenda Song) é uma recém-casada, que é atropelada por um carro após fugir de um homem encapuzado e acorda com amnésia no hospital. Ela está em um momento frágil e seu marido Russell (Mike Vogel) serve de apoio para ela se recuperar, e nisso o casal vai para a casa e Jennifer começa a ter flashbacks que mostram que seu casamente não é tão feliz quanto Russell a contou.

O dramático filme é divertidos e despretensioso, além de ser um filme totalmente previsível e ridículo. O tom do filme é totalmente criado por músicas de suspense, e tons de maldade,  e isso pode fazer com que esse filme seja considerado um filme B. O diretor-escritor Peter Sullivan, deve ter tomado varias bebidas na hora de escrever esse filme.

Vogel (Under The Dome) é um bom ator, mas aqui seu olhar maléfico com seus óculos de grau, não me convenceram em nenhum momento. Song (‘Zack & Cody: Gêmeos a Bordo’) é perfeita como a esposa encantadora, mas desconfiada, ela se dá ao trabalho e faz muito bem a indefesa mas destemida protagonista. Além disso o filme entrega o personagem Frank Page (Dennis Haysbert), um detetive com um passado triste que se desenvolve a medida que o caso de Jennifer prossegue, mas ele é simplesmente inútil.

Para completar a farofa, o filme tem uma edição tão porca, que a cena de abertura é tão ruim que até doí. Também temos olhares para o horizonte, uma casa sem internet e telefone, que alias é afastada de tudo e de todos, e é uma bela propriedade. Sendo que as cenas estereotipadas, e típica de filmes ruins, fazem com que ele seja hilário (de tão ruim…).