A Blake Lively está correndo, atirando e sendo uma personagem destemida, em O Ritmo da Vingança novo filme da Paramount Pictures, sem carisma.
Esse filme tentou, ser um ‘Atomica‘, misturado com ‘Nikita‘. Mas bateu na trave e se transformou em um filme, pior do que ‘Anna – O Perigo Tem Nome‘. Definindo ele é confuso e sem nenhum carisma.
Esse thriller feminino é movido a base da vingança, e vai além do que ele deveria, e se leva muito a sério, e misturado com o roteiro absurdo ele entrega quase duas horas de tédio.
Com a diretora de The Handmaid’s Tale, Reed Morano, e os produtores da franquia Bond, Barbara Broccoli e Michael G. Wilson.
A narrativa mistura, terrorismo internacional e inteligência britânica, e espionagem (que usa e abusa de trocas de visual).
O filme segue a Stephanie Patrick (Lively), uma ex-prodígio da Universidade de Oxford que se torna uma prostituta que usa crack depois que sua família é morta em um acidente de avião. A Blake teve que construir essa história em apenas 10 minutos, com uma maquiagem extremamente perfeita, um cabelo ruim e claro com linhas de roteiro nada cativantes. Dai o filme começa a caminhar, quando uma jornalista demitida (Raza Jaffrey) informa Stephanie que o acidente de avião que matou seus pais não foi um acidente, mas um ato de terrorismo.
Os personagens além da Lively são apenas coadjuvantes.
A partir dai uma vingança se inicia, ela encontra o Boyd (Jude Law), um ex-agente do MI6 que vive na Escócia, que treina ela (por nenhuma razão aparente), e essas cenas são exibidas em uma montagem hilariante – que parecia ter sido montada no Movie Maker. Em seguida a Stephanie, tem um monólogo nada interessante, e parte para varias viagens, com uma arma e muita determinação. Em outro momento encontramos outro agentes (Sterling K. Brown) mega experiente, que também se entrelaça a trama.
O roteiro do Mark Burnell parece que não casa, com a direção nervosa e dramática, da Morano. Ele se leva tão a sério, que fica confuso, e não consegue lidar com o equilíbrio entre entregar um bom filme de ação, com um bom drama.
A trilha sonora e também a fotografia do filme também não são pontos fortes.
O desenrolar da trama, não cativa o espectador a prestar atenção na personagem. Mesmo que a Lively seja um furação vivendo essa mulher determinada, ela caba sendo não tão atraente por conta do roteiro confuso e preguiçoso. Muitas coisas tinham a chance de serem simplificadas, mas acabam sendo complicadas até mesmo para a atriz, que mostra a confusão na hora de atuar. O desfecho dessa história é a coisa mais frustante que ela entrega.
Sem mais comentários, eu diria que seu precioso tempo pode ser poupado, dispensado esse filme.