domingo, dezembro 22, 2024
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Critica | O Ritmo da Vingança [The Rhythm Section] (2020) – Blake Lively em um de seus piores trabalhos

A Blake Lively está correndo, atirando e sendo uma personagem destemida, em O Ritmo da Vingança novo filme da Paramount Pictures, sem carisma.

Esse filme tentou, ser um ‘Atomica‘, misturado com ‘Nikita‘. Mas bateu na trave e se transformou em um filme, pior do que ‘Anna – O Perigo Tem Nome‘. Definindo ele é confuso e sem nenhum carisma.

Esse thriller feminino é movido a base da vingança, e vai além do que ele deveria, e se leva muito a sério, e misturado com o roteiro absurdo ele entrega quase duas horas de tédio.

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Com a diretora de The Handmaid’s Tale, Reed Morano, e os produtores da franquia Bond, Barbara Broccoli e Michael G. Wilson.

A narrativa mistura, terrorismo internacional e inteligência britânica, e espionagem (que usa e abusa de trocas de visual).

O filme segue a Stephanie Patrick (Lively), uma ex-prodígio da Universidade de Oxford que se torna uma prostituta que usa crack depois que sua família é morta em um acidente de avião. A Blake teve que construir essa história em apenas 10 minutos, com uma maquiagem extremamente perfeita, um cabelo ruim e claro com linhas de roteiro nada cativantes. Dai o filme começa a caminhar, quando uma jornalista demitida (Raza Jaffrey) informa Stephanie que o acidente de avião que matou seus pais não foi um acidente, mas um ato de terrorismo.

Blake Lively's 'Rhythm Section' is one of worst box-office flops ...

Os personagens além da Lively são apenas coadjuvantes.

A partir dai uma vingança se inicia, ela encontra o Boyd (Jude Law), um ex-agente do MI6 que vive na Escócia, que treina ela (por nenhuma razão aparente), e essas cenas são exibidas em uma montagem hilariante – que parecia ter sido montada no Movie Maker. Em seguida a Stephanie, tem um monólogo nada interessante, e parte para varias viagens, com uma arma e muita determinação. Em outro momento encontramos outro agentes (Sterling K. Brown) mega experiente, que também se entrelaça a trama.

O roteiro do Mark Burnell parece que não casa, com a direção nervosa e dramática, da Morano. Ele se leva tão a sério, que fica confuso, e não consegue lidar com o equilíbrio entre entregar um bom filme de ação, com um bom drama.

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A trilha sonora e também a fotografia do filme também não são pontos fortes.

O desenrolar da trama, não cativa o espectador a prestar atenção na personagem. Mesmo que a Lively seja um furação vivendo essa mulher determinada, ela caba sendo não tão atraente por conta do roteiro confuso e preguiçoso. Muitas coisas tinham a chance de serem simplificadas, mas acabam sendo complicadas até mesmo para a atriz, que mostra a confusão na hora de atuar. O desfecho dessa história é a coisa mais frustante que ela entrega.

Sem mais comentários, eu diria que seu precioso tempo pode ser poupado, dispensado esse filme.

Matheus Amaral
the authorMatheus Amaral
Sou simplesmente apaixonado por filmes e série, herói favorito da DC Superman (Smallville <3), herói favorito da Marvel Feiticeira Escarlate (Wanda), fanatico por comédias e maratonador de séries.

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