É quase uma copia de O Diário da Princesa 2: Casamento Real, só que a diferença singela é que se passa no Natal, e tem um péssimo roteiro.
A fofa da Rose McIver retorna para a sequência do filme lançado em 2017, que aparentemente foi um sucesso de audiência (mas não de critica) e acabou ganhado uma sequência, que consegue ser mais massante que seu antecessor. Era melhor ter deixado McIver na série iZombie, onde ela lindamente faz a queria zombie Liv.
Ao meu ver fim de ano se resumo a comemorações, família reunida, CCXP e filmes natalinos, então ano passado fui a procura de alguns filmes com o tema Natal, no catálogo da Netflix, e me deparei com O Príncipe do Natal, onde fui assistir sem muita expectativa e acabei até que achando um filme razoável, não tem um roteiro muito planejado e não tem boas atuações, mas assisti junto de meu irmão e foi um divertimento arrumar a arvore de natal enquanto o filme passava no plano de fundo. E quando soube que o filme ganharia uma continuação fiquei espantado, mas mesmo assim assisti com a esperança de estar errado e o filme ser um bom longa natalino, mas tristemente estava certo e acabou que o filme ganhou uma sequência pior que o primeiro, realmente desnecessária chamada Um Príncipe de Natal: O Casamento Real.
Nessa sequência, um dos maiores casamentos de Aldovia está para acontecer, e Amber (Rose McIver) está curtindo seu noivado com Richard (Ben Lamb), e está pronta para se tornar a Rainha de Aldovia. Com um novo estilo de vida, cheio de coisas e deveres reais, muda a realidade que Amber conhecia e isso a está deixando presa e confinada. E tendo que viver em Aldovia, Amber convida seus amigos de NY para ir visita-la, e com essa visita ela acaba descobrindo um terrível conspiração, que pode ou não estar prejudicando a fictícia Aldovia.
A sequência sem sentido, e sem muito nexo que se torna entediante ao longo do tempo, não sabe em o que focar, sendo que o casamento que é o plano de fundo, tenta a todo momento ser o foco da trama, mas entre dilemas morais, peças de teatro, problemas no relacionamento, uma cozinheiras masterchef e um pingo de uma possível corrupção deixam o filme com muita informação para 1h30. E sem contar algumas péssimas cenas que tentam ser divertidas, mas contam com um péssimo CGI, como por exemplo na cena em que eles estão nos trenós.
O provável sentido de O Príncipe de Natal: O casamento Real é apresentar o desgosto de Amber em não ter o real controle da sua vida, e sobre seu próprio casamento, e ser a todo momento controlada, até mesmo por Richard que acaba as vezes estando muito atarefado para dar atenção a ela.
Não irei me estender muito, mas a possível tentativa de fazer uma continuação de um popular filme da própria netflix acabou manchando ainda mais o seu antecessor, que se já era ruim se tornou pior com essa sequência, onde vemos que Ben Lamb (que esteve na série The White Queen, interpretando um ótimo personagem), não se adaptou em viver o rei Richard. E McIver tenta dar vida ao filme, mas nem seu carisma ajuda.
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