domingo, novembro 17, 2024
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Critica | O Legado de Júpiter – 1ªTemporada (2021) – Início Morno na Netfix

O Legado de Júpiter é a nova série da Netflix que chegou hoje ao catálogo, e entrega um início morno.

Na série conhecemos, a família Sampson, todos eles tem poderes, e todos eles tem problemas. Essa família é o centro da série e em torno deles vamos desenvolvendo diversos enredos durante a temporada. A única coisa que conecta todos eles, são seus problemas familiares. Já que a Chloe (Elena Kampouris) não gosta muito do Sheldon (Josh Duhamel), por que ele se importava mais em salvar o mundo, do que dar atenção pra ela quando era criança, com isso a Grace (Leslie Bibb) fica em cima do muro e tenta entender os dois lados. Enquanto isso o Brandon (Andrew Horton) acaba querendo seguir o legado do seu pai como o novo Utopion, mas ele não se acha tão forte quanto o Shell. Ele comete erros durante o caminho pra se provar digno de pegar o manto do Utopion.

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Em resumo essa família é super complicada.

Durante os oito episódios vemos os problemas deles unilateralmente, onde o lado de cada membro da família é apresentados pra nós espectadores. Enquanto vemos esses dramas familiares no presente, a série também leva a gente pro passado e vemos flashbacks, de 1929 onde conhecemos melhor o passado do Shell, do seu irmão Walter (Ben Daniels) e do melhor amigo do Shell, o George (Matt Lanter). Nesse passado a série conta pra gente os problemas familiares do Shell, com o pai e com o Walter.

Também entendemos como ele conheceu a Grace. Mas acima de tudo nesse flashback vemos como eles ganharam seus poderes. Olha a cena dos poderes foi uma coisa muito Power Rangers, e o CGI tava meio capenga. Eu dei uma risada nessa cena dos poderes. Mas no geral eu até passei pano pro CGiIda série, já que tem uns momentos que até que funciona bem. Mas tem outros momentos que o CGI é muito tosco.

Além disso quero destacar que eu detestei a caracterização velha do Shell/Utopion.

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Tava ridículo, aquela barba ficou péssima, eu detestei a maquiagem dele. A dos outros personagens até que ficaram mais aceitáveis, mas a dele foi exagerada demais, porém teve uma hora que me acostumei com aquele exagero.

O roteiro da série também não é um dos melhores, em muitos episódios, nada acontece. O episódio 2 por exemplo, ele foi focado em dois funerais, e não teve muita história que acrescentasse algo na trama.

Já o episódio 4 focado na Chloe também parece que foi um delírio coletivo. Ela é a personagem que menos criei empatia, e nesse episódio eles tentam fazer a gente entender o lado dela, mas a história de rebeldia dela não me convenceu. Eu até entendo que ela não pediu pra ter poderes. Não pediu pra ter essa pressão de ser uma super heroína. Não pediu pra ter um pai lendário. Mas isso não justifica as ações dela. Enfim eu prefiro Brandon, o irmão dela bobão que só quer impressionar o pai, do que ela, que é uma rebelde sem causa, que se estressa com qualquer coisa.

Mas então mesmo com o roteiro um pouco fraco eu aposto que você vai se surpreender com uma reviravolta durante a temporada.

Quanto mais você acha que sabe o que vai acontecer, menos você sabe. O final de temporada foi chocante, e mostrou que a linha do bem e do mal é uma linha bem tênue. Realmente o final de temporada me convenceu muito, e foi o pontapé que eu precisava pra terminar com chave de ouro. Principalmente por que o começo da série é bem sem sal, não morri de amores pelo começo. Mas o final me fez querer muito uma segunda temporada.

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Tenho que destacar mais alguns pontos positivos, um deles são as cenas de luta, uma das melhores cenas acontece no final do episódio 1, depois tem mais algumas cenas de luta bem pontuais, mas a do episódio 1 foi a melhor de todas.

Outra coisa que também vemos é o código do Shell sendo questionado. Esse código é ridiculamente imperfeito, ele é todo focado em não matar os vilões. Isso durante toda a temporada é questionado não só pelos heróis a volta dele. Como também pelos humanos que não entendem essa moralidade dele, de só prender os vilões e não matar eles.

Já se preparem pra passar raiva com esse código do Shell!

Várias pessoas morrem, e esse cara não muda de ideia sobre matar os vilões, e isso me deixou muito nervoso durante a temporada. Tanto é que a Chloe e o Shell competem pra ver quem é o mais chato, ela é chata tentando ser rebelde, e ele é chato protegendo esse código ridículo, pq os vilões tinham que morrer sim… a Grace é a única sensata nessa família.

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Eu não lí a HQ homônima da série, mas eu até que eu gostei do que eles fizeram aqui… a série entregou uma trama convincente, mesmo com clichês, trouxe alguns personagens cativantes, e soube ter um ritmo que fluía bem, misturando com drama, ação, e mistério, e essa primeira temporada não foi perfeita, mas foi um bom início pra essa série, que teve um final de temporada muito promissor…

O Legado de Júpiter
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Conclusão

A série vale sua maratona lá na Netflix, e fica ligado aqui no canal que vou trazer um vídeo falando do final da temporada, e também de expectativas pra uma nova temporada… não esquece de comentar se você vai assistir a série.

 

 

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