“O filme baseado em um excelente livro entrega uma ótima atuação de Kiernan Shipka (O Mundo Sombrio de Sabrina), mas deixa um pouco a desejar”
Com apenas 19 anos Kiernan Shipka é uma das atrizes teen mais versáteis da atualidade, ela que já esteve na série Mad Man onde viveu Sally Draper por 9 anos, estrelou esse longa O Jardim dos Esquecidos (Flowers in the Attic) em 2014, dando vida a incestuosa Cathy Dollanganger. O filme para televisão lançado no canal Lifetime, teve criticas mistas, e é a segunda adaptação do livro de V. C. Andrews Flowers in the Attic. O filme teve três sequencias que ainda não tive o prazer de assistir, mas pretendo conferi-las no futuro. E já direi nesse paragrafo que o filme está disponível no Lifetime Play na NetNow ou no aplicativo do canal.
O filme conta a história dos quatro irmãos , Chris (Mason Dye), Cathy (Kiernan Shipka), e os gêmeos Carrie (Ava Telek) e Cory (Maxwell Kovach) que logo apos a morte de seu pai, são levados pela mãe Corine (Heather Graham) para a casa dos avós, onde a matriarca é a maldosa avó Olivia Foxworth (Ellen Burstyn), que acolherá a família em sua mansão Foxworth Hall. Mas o que parecia um conto de fadas, foi uma grande enganação, as crianças eram considerados frutos do demônio pelos avós, pois seus pais era tio e sobrinha que haviam se casarem e tiveram filhos. Então eis que os quatro irmãos são trancados no sótão para vieram lá, mas o que parecia que ia durar pouco tempo acabou durando anos.
Então Chris e Cathy tentam fugir em uma noite, e acabam descobrindo um lago onde é um refugio para brincadeiras, já que cresceram em um sótão. Os irmãos passam a ser o mundo um do outro, e acabam se apaixonado, e começam a cuidar dos gêmeos como se fossem seus filhos, pois foram esquecidos por sua mãe que agora vivia pelo mundo e os visitava cada vez menos. Em um certo momento um dos irmãos morre e o real culpado deixou as crianças aterrorizadas e o pensamento deles de fugir daquele sótão se tornou ainda maior e o filme se encerra com as crianças escapando pela janela do sótão e indo embora sem rumo.
O filme é uma junção do bom com um ruim, roterizado pela Kayla Alpert que também adaptou Os Delírios de Consumo de Becky Bloom para um deliciosa comédia que entretêm o publico de uma forma fresca e natural, teve um pouco de dificuldade para adaptar o incestuoso suspense, que foi dirigido por Deborah Chow que consegue preservar os detalhes da produção, junto de Merideth Finn que produziu o misterioso filme O Ritual com Anthony Hopk e a fotografia de Miroslav Baszak é impetuosamente perfeita com as luzes tanto do sótão como das cenas mais pesadas.
O elenco é um dos melhores pontos do filme, dando destaque para Kiernan Shipka (Mad Man) que consegue convencer como uma jovem que foi criada por uma família disfuncional, mas que ainda tem sonhos e é obrigada a crescer rápido para poder se tornar a mãe que seus irmãos precisam, assim como Heather Graham como a mãe, Corinne, que está muito esquecida e muito desatenta mesmo com a carinah de boneca e Ellen Burstyn, que vive a avó Olivia, que é durona e maldosa.
A adaptação cinematográfica de 1987 que teve um baixo orçamento não agradou ninguém pelo simples fato de se afastar muito do romance entre os irmãos, já o Lifetime não foi muito além do esperado mas ficou na faixa do mais ou menos ao retratar o incestuoso amor entre Cathy e Christopher, o que no livro foi retratado como um estupro, na televisão foi encarado como sexo consensual, mas isso foi para não subir mais ainda a classificação do filme que já é 16 Anos.
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