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Critica | No Good Nick – Parte 2 (2019)

No Good Nick está de volta para sua segunda parte, com uma evolução dos personagens, novas falcatruas da Nick e muitas explicações;

Se você ainda não leu a análise da parte 1, clica aqui e depois volta, para ler essa critica da parte 2 (contém alguns spoilers).

Essa nova leva de episódios é um grande passo pra série, que começou com uma primeira parte mediana, e agora entregou uma segunda parte mais consolidada. No Good Nick, traz Melissa Joan Hart e Sean Astin em seus melhores papais, como pais de uma família disfuncional. Com uma pegada de sitcom, os arcos, dessa segunda parte estão mais amarrados e mais fechados, para no final ganharmos uma conclusão e ainda assim termos um gancho para uma segunda temporada – ou parte 3.

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Os criadores Keetgi Kogan e David H. Steinberg estão mais afiados, e começam a fazer um caso mais acentuado, para Nick e para os Thompsons. Se na parte 1 nós vimos um pouco sobre cada personagem, descobrimos suas personalidades, e desenvolvemos um relacionamento entre eles, nessa somos colocados a frente de tudo isso, e vemos um aprofundamento em relacionamentos, e nas mentiras da Nick (Sierra Agudong). Além de termos caras novas no elenco e cenários, diferentes.

A Liz (Hart) continua egocêntrica, e focada em seu restaurante, enquanto o Ed (Astin) é o trabalhador e inocente, que quer se conectar com sua filha Molly (Lauren Lindsey Donzis), sendo que ela é uma típica adolescente, obcecada em ajudar os outros, porém seu grande problema é ser egoístas e só se importar consigo mesma e se fazer de vítima. Jeremy (Kalama Epstein) é um narcisista, maluco, que nessa parte, dá uma esfriada em sua investigação com a Nick, para começar a se auto descobrir e claro, conseguir seu destaque no ensino médio. 

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Nós também criamos uma grande empatia com a Nick, quando vemos o quão ruins os Thompson foram para a família dela, e para o negocio da família dela. Todas as intenções secretas dela, são expostas nessa parte 2. Os Thompson foram os responsáveis ​​por destruir o restaurante Franzelli, do Tony (Eddie McClintock), o pai da Nick. Ele possuía o restaurante há uma década e a Liz começou a copiar seus pratos e começou a roubar seus clientes. Molly foi no Yelp com críticas negativas e falsas Ed recusou o pedido de Tony para um empréstimo e o Jeremy roubou os panfletos da re-inauguração do Franzelli. Tony é preso na frente de sua única filha, e ainda assim Liz, se gaba por ter conseguido ganhar a batalha, que para o Franzelli nunca existiu.

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A Molly, teve um arco mais desenvolvido nessa segunda parte, seus ideiais foram colocados a frente, e suas amigas Becky (Kyla-Drew), Tamika (Sanai Victoria) e Xuan (Tiana Le) tiveram mais destaque, além disso a Nick ganhou um interesse amoroso, o Will (Anthony Turpel) um colega, criminoso, que se torna uma aliado. Enquanto o Jeremy., descobre sua sexualidade, e dá um beijo no seu colega Eric (Gus Camp).

Essa temporada, serviu pra mostrar, o quão preparados os criadores estão, pois eles criaram uma série que não só adolescentes conseguem assistir, mas também criaram uma série com diversas camadas sub entendidas, que talvez os pais desses adolescentes se identifiquem mais.

Matheus Amaral
the authorMatheus Amaral
Sou simplesmente apaixonado por filmes e série, herói favorito da DC Superman (Smallville <3), herói favorito da Marvel Feiticeira Escarlate (Wanda), fanatico por comédias e maratonador de séries.

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