A Netflix, nos trouxe uma nova sitcom familiar chamada de No Good Nick que não enriquece o gênero, mas serve para fazer o espectador dar umas boas risadas.
No Good Nick é focado na família Thompson e mostra o patriarca Ed ( Sean Astin ) que trabalha em um banco e tem um grande coração e a matriarcado Liz ( Melissa Joan Hart ) que trabalha como chef em seu próprio restaurante – porém o grande sonho dela é entrar no TopChef – um certo dia o casal é surpresos com a chegada repentina de Nick ( Siena Agudong ), uma garota que se diz uma parente distante, que está órfã , mas secretamente ela começa a tramar contra os Thompson, junto de seus pais adotivos, e essa trama fica ainda maior quando descobrimos que ela trama contra a nova família, e contra seus pais adotivo, junto de seu real pai que está na prisão. Na nova casa Nick começa a viver não só com os Ed e Liz, mas também encontra a fofa nova irmã vulgo ativista social Molly ( Lauren Lindsey Donzis ) e o colegial e presidente de turma Jeremy (Kalama Epstein) que vão deixar a vida de Nick mais produtiva e ao mesmo tempo mais cansativa.
A série segue mostrando episódios fillers ao mesmo tempo que tem episódios focados na trema central, onde vemos Jeremy sendo o grande empecilho de Nick. O elenco adulto serve como um apoio, já que as partes centrais são focadas mais em Nick – e também em Jeremy que sempre tenta descobrir mais sobre a nova garota. Molly e os pais criam suas próprias histórias para não ficar sem aparecer na tela até por que Agudong é muito mirabolante na criação de uma Nick maldosa, a atriz sabe usar seu rosto fofo ao mesmo tempo que sabe fazer uma cara maléfica e cética e isso acaba tirando o brilho dos outros personagens. As melhores cenas de Agudong acontecem na presença de Joan Hart, onde juntas elas trabalham no restaurante, onde Nick usa os desejos futuros de Liz para bolar suas tramas mirabolantes.
O problema da série é que não vemos muito de uma Nick arrependida, ela está traçando seu rumo em um caminho tortuoso, e seus momentos felizes com a nova família são feitos artificialmente, sendo que no decorrer dos episódios você começa a odiar mais e mais a Nick, até porque ela não tem profundidade, a unica coisa que nós sabemos dentre os 10 episódios é que ela é uma golpista, que tenta enganar essa boa e disfuncional família do subúrbio – claro o pai dela menciona que a família fez algo com ele mas não sabemos muito – Nick se mostra uma garota segura, mas por dentro ela tem medo e sentimentos por seu pai preso e isso faz com que ela tenha sede por poder e seja facilmente induzida pelo presidiário.
Nick tem o grande problema de mentir para ela mesma, a personagem foi construída para ser essa vigarista, focada em ganhar dinheiro, tanto para pai presidiário, quanto pela família adotiva. Então o remorco não é nada mais que aceitável em um certo momento, porém até então não tivemos isso. O roteiro tenta construir uma redenção para os personagens, mas as tiradas de comédia se sobre sai e muitas vezes quando veremos algo genuíno somos pegos rindo e esquecendo a real trama formada por Nick. A série detêm de problemas de estrutura narrativa, mas no entanto, há algumas performances agradáveis dos protagonistas, que fazem com que o show seja agradável para uma tarde em família.