Nightflyers, é uma série para os fortes, pois sua narrativa estendida e seus personagens pouco carismáticos, deixam a série cansativa e desinteressante.
O seriado originalmente transmitido pelo SYFY nos Estados Unidos, foi comprado pela Netflix, para ser um original da plataforma de streaming internacionalmente, e isso foi muito bom para popularizar a série, mas sua trama arrastada pode não deixar os espectadores muito contentes.
Nightflyers foi escrita pelo magnifico, escritor de Game Of Thrones, George RR Martin em 1980, eu não tive o prazer de ler a obra escrita por Martin, porem para escrever esse artigo eu pesquisei um pouco mais fundo sobre a série, e percebi uma coisa, o seriado de tv tentou incluir mais ficção cientifica do que havia na própria obra literária, e isso foi um dos principais erros. A obra que já foi adaptada para um filme em 1987, que serviu de inspiração parcial para a série.
A série se inicia com um vislumbre da nave chamada Nightflyer, a deriva com o que parece um assassino tentando matar os tripulantes. Sendo que a psiquiatra Agatha Matheson (Gretchen Mol) é provavelmente a única sobrevivente, ela envia um pedido de socorro para ninguém levar a nave para a terra. E logo em seguida o psicopata a mata e a série começa a se passar onde tudo começou.
Então conhecemos Karl D’Branin (Eoin Macken), o líder de expedição da Nightflyer. A tripulação é totalmente distinta, cada um tem sua personalidade e sua forma de agir, e você começa a conhece-los melhor no decorrer dos episódios. Mas essa missão é assolada por vários problemas e a equipe começa a se desentender e acreditar que o telepata encarcerado Thale (Sam Strike), em sí ele não é o principal causador dos problemas, mas sim, ele é uma pedra no sapato dos tripulantes, em todos os momentos ele por ser um psicopata tenta enrolar a tripulação, ele está na nave por um único e real motivo e em certos momentos ele apresenta sua importância.
Não posso dizer que todos os episódios são nulos, em alguns, as cenas de tenção são bem incluídas e bem adaptadas para serem aterrorizantes. Nessa jornada de episódios bones e ruins alguns personagens fica feridos e outros morrem, mas no real final tudo acaba em caos. Os atores não entregam nenhum pingo de carisma, em suas atuações, e com seus dez longos e intermináveis episódios, você não precisa se aproveitar muito da série, pois quase todos os personagens se vão, então se for assistir não se apegue.