Não Olhe é a grande perda de tempo que algum dia você assistirá. Sem um enredo sólido, a unica coisa que sustenta o filme é a desenvoltura da protagonista.
O thriller maluco, e sem sentido, segue uma atípica família “branca” e rica, que vive em uma casa linda, mas eles escondem muitos problemas nessa faixada de vida perfeita, e se veem em meio de problemas com sua filha Maria, que deve ter problemas mentais. O filme totalmente narcisista, não segue um enredo em sí, ele só apresenta grotescos cortes, que no decorrer da trama, cansam e fazem o interesse no filme decair até você chegar em um ponto cansativo e se perguntando… o que estou fazendo assistindo isso…
O filme segue Maria (India Eisley), uma estudante – irritante de tão monótona – do ensino médio cuja vida é virada de cabeça para baixo quando ela troca de lugar com sua imagem do espelho. Sua mãe Amy (Mira Sorvino) é uma boneca de porcelana sem emoções, que tenta consolar sua filha a todo momento, mas só serve pra levar patada e ser traída por seu marido Dan (Jason Isaacs) que é um cirurgião plastico, que só vê defeito nas coias, e quer a todo momento concertar tudo e todos.
É estranho, mas você meio que sente uma repulsa por absolutamente todos os personagens, você não pega empatia por absolutamente ninguém. Maria no entanto, é superficial, ela deveria ser a personagem mais bem explorada, porém ela não consegue um destaque para entendermos suas motivações, – que ao meu ver foram todas fúteis demais – ela é simplesmente ma garota branca e rica que tem problemas sócias, e tudo por conta de sua personalidade introvertida e de sua cara pálida parecendo um bloco de gelo, ela podia passar uma maquiagem ou comer, eu senti que ela estava com anemia de tão magra e branca que ela estava.
Por mais egocêntrico que isso pareça, fica ainda pior quando Maria encontra – Airam que é o nome dela invertido – no espelho sua verão do mal. Então por toda a pressão que a pobre garota branca, Maria está sofrendo ela troca de lugar com Airam e fica no espelho e a sua eu do espelho passa a ser Maria. A tímida e introvertida Maria está agora presa no espelho e a sádica Airam começará a acabar com a vida de todos que mexeram com Maria.
Maria sofre muito bullying na escola, e isso é só mais um motivo pra eu afirmar que o roteiro é preguiçoso, até mesmo o valentão masculino e sua “amiga” são personagens avulsos que só fazem encher linguiça; É como qualquer outro filme do gênero, onde um valentão do ensino médio começa a te irritar e você vira do mal e acaba com ele e todos que já fizeram isso. Há até agora não mencionei a nudez excessiva que Eisley teve que se submeter para fazer um filme avulso, ela apareceu umas 3 vezes nua, e nenhuma dessas vezes fazia sentido, parecia até um filme porno.
Vamos falar dos astros do filme, Eisley é uma excelente atriz, ela é genuína, e faz a adolescente interrompida muito bem, você só aguenta o filme por conta de sua atuação e expressões, eu recentemente a conheci – com roupa – na série Im The Night onde ela atua ao lado de Chris Pine, e achei ela simplesmente sensacional e na série mencionada anteriormente seu papel realmente faz sentido e chega a algum lugar. Já a atriz vencedora do Oscar Mira Sorvino mal apareceu na tela, e quando apareceu só fez ser uma boneca de porcelana intacta e internamente problemática, um desperdiçado de talento. John Isaacs, que eu conheço de Star Trek: Discovery, também foi outro mal explorado que só serviu pra mostrar o quão seu personagem era metódico e canalh.