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Critica | Missão no Mar Vermelho (2019)

Missão no Mar Vermelho é um filme baseado em fatos reais, porém sua narrativa é tão cinematográfica, que parece que tudo não se passa de ficção.

Chris Evans passou pra frente seu escudo de Capitão América – o salvador amerino que usava uma roupa apetada e azulada, continua sendo um salvador, só que dessa vez ele é um agente israelense do Mossad, que tem um longo cabelo, e usa roupas de segunda mão.

O thriller de Gideon Raff, produzido pela STX e distribuído pela Netflix. Segue um esquema ousado do israelense Mossad, para contrabandear judeus etíopes para fora de um campo de refugiados sudanês, quando a história começa, o personagem de Evans, Ari Levinson, está trabalhando com um líder rebelde, Kabede (Michael K. Williams), para contrabandear os judeus etíopes para fora do país, porém o mais longe que eles conseguem levar, é para um campo sudanês.

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O ideia improvável criada pelo Ari envolvendo o Mossad, tem um hotel à beira-mar abandonado, sendo usado como um acampamento para missões noturnas de salvamento. Ele apresenta a ideia ao seu supervisor (Ben Kingsley), que não gosta muito e percebe que isso pode ser uma loucura. Além disso o chefe da agência de espionagem (Mark Ivanir), acha a operação arriscada e os dois querem que isso não aconteça.

Mas depois de pouco alarde, vemos uma cena típica de filmes do gênero, que é a montagem da equipe, que foi apresentada aqui de maneira tão leve que se tornou uma das melhores parte do filme, até por que você começa a se perguntar será que os roteiristas queriam escrever um filme igual a Oito Homens e Um Segredo, ou um filme de resgate. Os recrutados então incluirão a aeromoça Rachel (Haley Bennett), que é uma arma para lutas, o médico Sammy (Alessandro Nivola), que se irrita com o Ari, Jake especialista em mergulho (Michiel Huisman), um homem que adora se exibir, mas é astuto e atirador Max (Alex Hassell), um espirito livre. Cada membro da equipe recebe uma nova identidade, para se adaptarem no novo pais. Eles então se instalam no resort depredado, e um dia um grupo de turistas alemães acidentalmente chega ao resort e espera fazer o check-in, a equipe então é forçada a improvisar e Ari rapidamente percebe que isso seria a ilusão perfeita, para eles fazerem as missões noturnas.

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O diretor e roteirista Raff se aproveita do absurdo da situação, apresentando uma montagem com aulas tranquilas, na pria, lavagem de roupa, e claro na calada da noite a liberdade imigrante. O filme não é de todo ruim, alguns momentos cômicos frequentemente se misturam com o suspense e o drama e as frequentes visitas do coronel sudanês (Chris Chalk) que sempre está atento a algo suspeito acontecendo, fazem com que tenha um momentos de tensão.

Evans interpreta o um personagem que é o bondoso e astudo, e que ao mesmo tempo adora exibir seu físico esculpido em muitas cenas sem camisa. Mas ele é bem acompanhado por Jake e Bennett, igualmente empunhados. Mesmo que o filme não prese em manter um ritmo fluido e apague muitas coisas da história real, logo nos créditos finais, ele apresenta imagens reais. Para instigar o espectador a procurar sobre a real história.

Matheus Amaral
the authorMatheus Amaral
Sou simplesmente apaixonado por filmes e série, herói favorito da DC Superman (Smallville <3), herói favorito da Marvel Feiticeira Escarlate (Wanda), fanatico por comédias e maratonador de séries.

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