Mandy é um filme de vingança que além de apostar em muito sangue apresenta uma identidade visual incrível. Mas é pra poucos…
Confesso que me arrastei nas duas longas horas desse filme cult/indie. Nicolas Cage faz um retorno banhado de sangue e vísceras nesse thriller diferente e inesperado. Eu curto o trabalho de Cage, ele é um excelente ator que protagonizou esse filme feito para poucos, eu particularmente não curti o enredo, mas achei a fotografia perfeita.
Mandy é basicamente indescritível, ele é uma mistura de muitas coisas, e isso me fez acha-lo cansativo, dirigido pelo Italiano Panos Cosmatos e ajudado pelo cineasta Benjamin Loe, o filme apresenta uma bela performance de Cage ao lado de Andrea Riseborough e Linus Roache que mostram uma maluquices em um utópico e diversificado mundo onde o sangue é uma mera conveniência. O Thriller mutante apresenta, muitas combinações e traços de outros filmes o que produz uma maçaroca de doideiras que são colocadas de uma forma milimetricamente inexplicáveis.
Ao redor das montanhas da Califórnia, Red Miller (Cage) e sua namorada, Mandy Bloom (Riseborough), vivem em seu ritmo único e levam suas vidas na simplicidade. Tudo parecia tranquilo, no entanto, era evidente que algo não estava certo. Especialmente com a Mandy os olhares estranhos perpetuaram esse sentimento. Então Mandy encontrou um grupo desagradável enquanto caminhava até seu trabalho e foi capturada.
Então depois do encontro de Mandy, o filme que começou com um casal pacato com uma vida suave se torna um filme cheio de vingança perpetuado com muito sangue e mortes viscerais. O diretor Cosmatos apresenta inicialmente pessoas normais, mas não demorou muito para que ele acelerasse as coisas e transformar o filme em um total desespero inútil.
