“Batalhas lindas e cenas de tirar o fôlego, mas roteiro deixa a desejar”
A Netflix lança todas as sextas um filme em seu catálogo e na semana anterior tivemos o lançamento de um filme natalino, já essa semana recebemos o longa Legítimo Rei (‘Outlaw King‘) estrelado por Chris Pine, o longa que já havia sido exibido no Festival Internacional de Cinema de Toronto, recebeu uma reedição minimalista, onde perdeu quase 20 minutos de cenas (‘incluindo a cena de nudez de Pine, que está presente no filme 1h27 porem está muito menor do que o já comentado antes no festival’) e foi lançado nessa sexta na Netflix com 2h01 de duração.
O longa conta a história de Robert The Bruce, na Primeira Guerra da Independência Escocesa, onde ele é um ícone da Escócia no século XIV, fundamental na luta de independência do país contra as tropas inglesas. A trama tem muitas coisas parecidas com o longa Coração Valente, estrelado por Mel Gibson inclusive William Wallace que está nos dois longas. Mas mesmo que conte com incríveis cenas de batalha, o novo longa esquece de criar sua identidade e se torna um simples drama, e é triste dizer isso mas Chris Pine não convence como Robert!
O longa começa com os escoceses prometendo fidelidade ao Rei Edward I (Stephen Dillane) da Inglaterra, depois de oito anos de guerra ele se rende. Como recompensa pela lealdade de sua família, Robert deve se casar com Elizabeth de Burgh (Florence Pugh), a afilhada de Edward I. Mas paz dura pouco e com os impostos draconianos e a morte brutal de Wallace provocando ira na população, o rival da coroa, Robert the Bruce é chamado Rei da Escócia.
O filme em seu primeiro momento retrata uma história violenta com um rei escocês em fuga e, eventualmente, um ataque, e ao decorrer do longa as cenas entre o passado e o presente se alternam com frequência, muitas cavaleiros, juramentos, cenas de casamentos e um romance, subdesenvolvido, entre Robert e sua muito mais nova noiva, Elizabeth (Florence Pugh) rodeiam o longa. Com um roteiro fraco, as cenas que se destacam são as que contem takes brutais na guerra, cheias de estripamentos.
Os momentos finais do filme nos mostram outro deleite visual com uma cena nos campos de Loudoun Hill, onde os 500 Bruce de Bruce, se posicionam contra os 3.000 da Inglaterra, e tudo é tão robusto e bonito e se torna um vislumbre para os olhos.
Veredito - Legítimo Rei (2018)
Overall
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História
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Atuação
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Fotografia
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Trilha Sonora
User Review
( vote)''Um vislumbre visual, com um roteiro preguiçoso"
Não posso dizer que foi uma perda de tempo conferir o novo longa de Chris Pine, mas não posso dizer que adorei. O longa que retrata a história de Robert The Bruce, na Primeira Guerra da Independência Escocesa, não consegue entregar o que foi prometido!, mais usa e abusa da linda fotografia, que foi o grande ponto forte e mesmo que Pine não tenha conseguido encorporar o personagem e dar a legitima intensidade nas cenas, ele foi capaz de apresentar boas emoções, mas posso considerar que o roteiro mal estruturado não ajudou Pine a compor melhor o personagem.
Então meu ponto positivo fica para a linda fotografia e o negativo fica para o roteiro fraco e para Pine que não conseguiu dar seu melhor.