domingo, dezembro 22, 2024
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Critica | Kings Man: A Origem (2021) – Uma jornada sempre brilho e tediosa

Kings Man: A Origem, é o prequel de “Kingsman”, que conta a história do início da agência secreta mais popular da atualizada.

Esse filme tinha tudo pra ser tão galhofa e divertido, quanto os dois filmes anteriores. Mas ele não encontra a tensão necessária pra desenrolar a história, e no final das contas temos um longa arrastado.

A história do filme se inicia em 1902 na África do Sul, com o duque Orlando Oxford, perdendo sua esposa (Alexandra Maria Lara) drasticamente. Logo depois disso saltamos pra 1914, e vemos o Oxford se tornando mega protetor com o seu filho (Harris Dickinson), e o mantendo em reclusão em casa, aos cuidados dos seus funcionários, a Shola (Djimon Hounsou) e a Polly (Gemma Arterton).

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Porém quanto mais o Oxford quer manter o filho preso em casa, mais ele quer sair, e isso acaba fazendo esse garoto fazer várias idiotices, e enquanto esse garoto idiota tá fazendo idiotices, o pai dele tá na procura do vilão The Shepherd. Esse cara dirige uma organização do mal que tem como o principal foco criar guerras e destruição.

O filme traz um forte pano de fundo da Primeira Guerra Mundial, da Revolução Russa, e faz inúmeras críticas ao colonialismo.

O Ralph Fiennes é um bom protagonista pro filme, e segura a maioria das cenas que ele tá envolvido. Além disso ele também tem cenas de luta bem coreografadas, principalmente a cena que ele contracena com o Rhys Ifans, que vive aqui o Rasputin.

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Essa cena deles que tá no trailer é a cena mais emocionante e intensa do filme, a trilha sonora e os movimentos da cena criam uma luta enérgica que te deixa instigado pra saber quem vai ganhar e quem vai perder. Eu tava quase dormindo antes dessa cena, e depois dela o filme perde a intensidade de novo, e fica lento novamente.

Mas o geral essa foi a melhor sequencia de ação do filme, se eles tivessem feito mais cenas iguais a essa, esse filme teria sido melhor. Porém isso não acontece, e temos um aglomerado de cenas desconexas, que entregam diálogos tediosos. O filme é tão picotado em vários acontecimentos irrelevantes, que você a todo momento quer saber quanto essa tortura de quase duas horas vai acabar.

É um filme que eu tristemente não recomendo.

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