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Critica | Invasão (2018)

Invasão (Breaking In), da Universal é um filme de invasão domiciliar, que aposta no genérico e faz um bom trabalho em apresentar Gabrielle Union como uma mãe destemida.

O thriller de ação está recheado de esteriótipos, como uma casa sendo invadida por ladrões que querem somente o dinheiro de um cofre, e uma família desavisada acaba entrando no caminho deles e isso atrapalha o plano deles, porém a matriarca da casa não deixará seus filhos ficarem a merce dos assaltantes e fará de tudo para escapar junto deles com segurança. Nunca mexa com uma mãe e seus filhos.

James McTeigue conseguiu fazer um angustiante thriller para você assistir com sua mãe, talvez no dia das mães, e apoia-la por sempre batalhar por você; O longa sofre de alguns error de continuidade entre as cenas de ação, e alguns problemas nas histórias complicadas, mas entrega uma experiência gratificante, graças a Gabrielle Union, que tem uma confiança e veracidade em sua atuação astuta, mesmo que seja acompanhada de um roteiro, bem patético.

 

Shaun (Union) é uma matriarca, que se muda para a casa de seu falecido pai com seus dois filhos, Jasmine (Ajiona Alexis) e Glover (Seth Carr), a propriedade é protegida por um caríssimo e avançado sistema de segurança, até por que aquela é uma casa isolada, ela vai para lá para arrumar o lugar tirar as coisa que ela quer e depois vender a propriedade.  Mas mesmo com um sistema de segurança inovador e fortificado, os ladrões conseguiram invadir a casa, pelo descuido dos moradores. Ele sequestraram as crianças que estão dentro da casa enquanto Shaun está fazendo uma ligação para uma pizzaria do lado de fora e acaba por não conseguir mais entrar em sua casa, e agora tem que amarar um jogo para conseguir salvar seus filhos. Ela terá que se esforçar até o limite físico e mental e terá que fazê-lo em um curto espaço de tempo, porque o trio de ladrões – Eddie (Billy Burke), Duncan (Richard Cabral) e Sam (Levi Meaden) – só tem 90 minutos para encontrar o saque e sair antes que o alarme volte e os policiais apareçam – conveniente não?.

O enredo gira em torno do pai de Shaun que acabou escondendo milhões de dólares em sua propriedade para o governo não apreender esses bens. Acabou que Shaun estava no lugar errado na hora errada, até por que ela nem sabia do pretexto do dinheiro, assim como aconteceu em ‘Quarto do Pânico’, com Jodie Foster. O filme é intrigante, mesmo que tenha uma premissa batida, a personagem Shaun tem planos bem estruturados e alguns deles até funcionam bem na tela, mas mesmo com a esperteza dela, o publico pode olhar para o todo e pensar que tudo não teve um contexto muito pensado, até por que o filme termine rápido demais, e os vilões do filme, entreguem resultados mistos. Ainda assim, é frustrante ver um filme que está tentando ser inteligente em todas as cenas, mas baseado em uma base estúpida.

Muito do enredo é perdido no desenvolvimento das demasiadas cenas, uma delas que me deixou com uma pedra no sapato foi, quando Jasmine começou um ardiloso plano para encontrar seu celular perdido e pedir ajuda, mas depois ela se distraiu e nem ela nem o roteiro lembraram do celular. Porém Union tem uma liderança cativante ao mesmo tempo interpreta uma mulher vulnerável e astuta que sempre sai rastejando em situações de vida ou morte, mas sabe criar planos ardilosos e pensar muito na hora certa.

Matheus Amaral
the authorMatheus Amaral
Sou simplesmente apaixonado por filmes e série, herói favorito da DC Superman (Smallville <3), herói favorito da Marvel Feiticeira Escarlate (Wanda), fanatico por comédias e maratonador de séries.

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