segunda-feira, novembro 18, 2024
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Critica | Halloween Kills (2021) – Michael Mayers mata de forma criativa, mas o roteiro se perde

Halloween Kills, traz uma matança do Michael Myers, ainda mais sem sentido, e o filme começa logo depois do final do reboot de 2018.

Na trama vemos alguns bombeiros apagando o fogo da casa da Laurie Strode (Jamie Lee Curtis), e com isso o Michael que tava preso no porão acaba saindo, e atormentando novamente Haddonfield. Enquanto isso a Laurie fica de escanteio durante todo o filme, já que ela se machucou na batalha contra o Michal e no final do filme anterior, e com isso a Jamie Lee Curtis se torna quase que uma coadjuvante nesse segundo filme, e a filha dela, a Karen (Judy Greer) e a neta Allyson (Andi Matichak) se tornam as protagonistas. Porém elas ficaram meio apagadas, já que os reais protagonistas desse filme são os figurantes, os antagonistas, que no caso são os antigos sobrevivente do Michel Myers.

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Todos liderados pelo Tommy Doyle (Anthony Michael Hall), que tá bem obstinado em matar o Michel, e fica repetindo diversas vezes “O mal morre hoje à noite”, “o bicho-papão tá de volta”, “ele voltou pra casa”, “ele é a essência do mal”. Não só ele, mas vários outros personagens ficam repetindo isso, e o roteiro desse filme trouxe diálogos tão repetitivos que chegou a ficar cansativo.

Halloween Kills, acaba se tornando um mero rito de passagem pro Michael Myers.

Mas enfim né, o Tommy lidera o povo da cidade, e faz com que todos fiquem em uma histeria coletiva pra matar o Michel, e isso acaba fazendo com que os personagens tomem uma decisões meio burras. Posso adiantar pra vocês que muitas escolhas feitas pelos personagens chegam a ser tão idiotas, que dá raiva, e quando eles são mortos, você até fala “bem feito, mereceu morrer mesmo!”

Por falar em mortes, muito sangue é derramado nesse filme, e temos tantas mortes criativas que é divertido bem o Michael matando o povo. Eu mesmo depois de um tempo de filme já tinha me adaptado a tosquice, e só tava aproveitando a matança, que com certeza é o ponto forte do filme, já que os efeitos práticos são muito bons.

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O grande problema de Halloween Kills é que ele é o famigerado filme do meio da franquia.

Os roteiristas acabam tendo que ficar em cima do muro pra não matar personagens tão importantes, pra assim fazer um terceiro e último filme. O diretor e os roteiristas desafiam nossa capacidade de raciocínio fazendo esse assassino sempre se levantar, e sempre continuar matando. Sem nenhuma explicação, a não ser a frase “ele é a essência do mal”.

Então mesmo que Halloween Kills consiga entrega uma matança de qualidade, o roteiro não encontra um rumo, e ficamos em um vai e volta interminável, e no geral esse filme até lembra Halloween 2, onde a Laurie ficou o filme todo no hospital… parece até que foi uma cópia meia boca. Mas sendo sincero se você gosta de sangue, e gosta da franquia Halloween, e não liga pra história, aposto que você vai adorar Halloween Kills.

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