segunda-feira, novembro 25, 2024
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Critica | Escape Room (2019)

Um Thriller divertido e em alguns momentos angustiante, com uma pegada de Jogos Mortais e o Albergue 2.

Nos últimos anos surgiu uma tendencia conhecida como Escape Room, que são as mais conhecidas salas de fuga, cheias de pistas e mistérios onde você tem um determinado tempo, para escapar. O novo filme da Sony Pictures usa do mesmo artificio para criar uma atmosfera tenebrosa com ambientações focadas em cada personagem.

O thriller de Adam Robitel é bem divertido e animador, mesmo com algumas cenas surreais. O filme em sí tem uma pegada muito aterrorizante. Pegando do fato de quando você chega a um Escape Room normal, você certamente terá um mestre do jogo, que te dará dicas e obviamente você sabe que sairá vivo de lá, tudo é diferente no filme, pois o longa cria uma atmosfera de tenção, que no decorrer da trama, você começa a perceber que os personagens podem ou não sair vivos de lá, e com um tempo estipulado as salas mostram um aterrorizante tic-tac para a próxima morte..

Escape Room gira em torno de 6 diferente pessoas, que não se conhecem, mas são ligadas por um motivo sórdido, todos são convidados individualmente por convites que exalam seus maiores desejos, e claro uma quantia de $10.000 é oferecida para o ganhador que sair das salas,- isso torna a experiencia mais atrativa, até um certo momento – tudo parece muito calmo quando os participantes chegam ao Minus Escape Room, mas o que eles ainda não sabem é que o jogo já começou.

Logo na introdução, meio desnecessária do filme podemos ter um vislumbre de alguns dos personagens, sendo Jason (Jay Ellis), um empresário, com um passado duvidoso, Ben (Logan Miller) o desvirtuoso garoto, que tem o sonho de ter sua vida sozinho e Zoey (Taylor Russell), uma garota tímida e inteligente que as vezes irrita um pouco, mas é a personagem que mais é focada sem ser maluca. Chegando ao Minus, conhecemos um nerd dos videogame chamado Danny (Nik Dodani), e uma veterana de guerra com PTSD chamada Amanda (Deborah Ann Woll) e para finalizar Mike (Tyler Labine), um caminhoneiro que serve como alívio cômico. Todos tem uma passado e uma coisa em comum, e isso é um dos pontos importantes abordados ao decorrer do filme.

John Carey e Brian Tyler aumentam as tenções com uma trilha sonora, que ajuda nas ambientações das salas, fazendo com que as cenas se transformem em um vislumbre do terror que os personagens então sentindo. Dentre os diversos cenários, uma das melhores e mais simples ambientações é a sala de gelo, onde o cenário é simplesmente uma tela verde algumas arvores e claro muito gelo. Logo em sequência temos um grande bar de cabeça para baixo e um hospital caindo aos pedaços. 

O que realmente não ajuda muito o filme é a força vontade da Sony de criar uma nova franquia de terror, pois no final do longa um grande gatilho para um possível continuação, deixa muito do filme genérico, e se me permitem dizer insosso. É triste como uma filme que foi bem construído – mesmo com alguns dos erros mais bobos, como o da bola de bilhar – foi totalmente terraformado em um veiculo comercial para um possível franquia.

Matheus Amaral
the authorMatheus Amaral
Sou simplesmente apaixonado por filmes e série, herói favorito da DC Superman (Smallville <3), herói favorito da Marvel Feiticeira Escarlate (Wanda), fanatico por comédias e maratonador de séries.

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