sexta-feira, abril 26, 2024
ComédiaCritícaCritica FilmeParamount Pictures

Critica | Do Que os Homens Gostam (2019)

Taraji P. Henson, começa a descobrir Do Que os Homens Gostam, nessa comédia divertida.

Do Que os Homens Gostam é um remake do filme Do que As Mulheres Gostam (2000 de Nancy Meyers), longa estrelado por Mel Gibson como o cara que ouvia a mente das mulheres. Diferente do original, essa adaptação se embasa no contexto chave, mas dispensam a maioria das coisas apresentadas no anterior. Isso deu espaço para os roteiristas Tina Gordon, Peter Huyck e Alex Gregory criarem um roteiro original e dar um ar mais atual para o remake.

Tamala Jones, Wendi McLendon-Covey, Phoebe Robinson and Taraji P. Henson em Do Que Os Homens Gostam da Paramount Pictures e Paramount Players.

Taraji P. Henson está em alta nos dias de hoje, e foi certamente a melhor escolha para o papel, pois seus timing cômico é perfeito para as situações inusitadas no mundo dos esportes profissionais. Essa nova visão do diretor Adam Shankman, é uma comédia divertida, ao mesmo tempo que é original e respeita o original. Esse é um daqueles filmes que o humor será usado para entreter uma parte de pessoas, e para outra parte será somente chato e cansativo, porém esse longa amplia a coleção de comédias da Paramount.

Ali Davis (Henson), é uma agente esportiva, que sempre esperou por uma promoção merecida, depois de dedicar longos anos de sua vida para a empresa esportiva Summit Worldwide Managemen, ela agencia um time de mulheres e está a todo momento tentando ganhar o repeito dos homens a sua volta, até por que ela é a única agente feminina sênior da empresa. Vendo que ela não assinou nenhum atleta masculino das três grandes ligas da NFL, MLB ou NBA, o CEO da empresa, Nick Ivers (Brian Bosworth) considera Ali não aceitável para o cargo de parceiro majoritário, que ela vinha esperando ganhar a tempo, e quem ganha é seu colega mais jovem Eddie (Chris Witaske). 

O contraponto do filme, em mostrar uma mulher em um mundo esportivo, até então com predominância masculina, foi bem aceito na cena, onde conseguimos ver duas mulheres em uma sala cheia de homens, sendo que uma dela era uma simples secretária. Porém conseguimos ver um lado determinado de Ali, quando ela recorre ao seu pai um lutador de boxe profissional (Richard Roundtree), que contracenam em uma cena onde podemos ver a auto estima dela fragilidade depois de ser rebaixada por uma quantidade excecutiva de homens.

Depois de uma dia cansativo e sem expectativas adicionais, Ali vai para a despedida de solteira de sua melhor amiga Mari (Tamala Jones) e lá em vez de terem striper – assim como todos os filmes do gênero – temos uma cartomante psíquica (Erykah Badu) que vê a vida de Ali pelas cartas, e oferece um chá de ervas “haitiano” que promete mudar totalmente a perspectiva dela sobre os homens a sua volta. Do nado somos cortados, para uma posta de dança onde Ali e suas amigas estão dançando como se não tivesse amanhã e então, ela cai e bate a cabeça.

Logo quando acorda no hospital, Ali começa a perceber que pode ou não estar ouvindo o pensamento das pessoas, e ela não sabe se foi por conta do chá ou da batida na cabeça. Sua reação imediata é “Faça-a parar!”, Enquanto ela aguenta um ataque vertiginoso de momentos TMI, ouvindo todos os tipos de fantasias sexuais grosseiras, observações sobre funções corporais masculinas e preocupações fúteis. Não demorou muito, no entanto, antes que Ali visse a vantagem de seu recém-descoberto poder de acompanhar todos os movimentos mentais de seus colegas homens. No departamento de romance, as coisas ficam um pouco mais complicadas, enquanto ela tenta navegar por um novo relacionamento com o pai solteiro e viúvo Will (Aldis Hodge), que é tão franco quanto desconfiado de suas habilidades incomuns.

Embora Ali possa ouvir os pensamentos dos homens, ela não pode realmente ler suas mentes e, consequentemente, perde as motivações cruciais que informam seu comportamento. Ela está realmente pegando os sinais superficiais, e embora eles a ajudem a ganhar vantagem nas negociações contratuais com o pai de Jamal, Joe “Dolla” Barry (Tracy Morgan), sérios mal-entendidos certamente resultarão quando ela tentar decidir se vai abaixá-la. padrões longe o suficiente para competir com seus rivais masculinos.

Com esse conflito clássico entre cabeça e coração, os roteiristas colocam Ali para algumas escolhas difíceis, e depois acabam dando a ela praticamente tudo o que ela quer em uma afirmação de que as lições de vida podem compensar se realmente forem levadas a sério. Henson evidencia uma capacidade tremendamente humorística e humana de compreender o desespero pessoal e a determinação profissional de Ali, ao forjá-los em uma estratégia semi-coerente para o sucesso, sendo que o final proporciona uma fase de redenção muito evidente para a personagem que acaba encontrando um rumo, com o único colega de trabalho que apoiava ela, vivido por Max Greenfield e a personagem reforça a amizade com seu assistente divertido.

 

Grande parte dessa loucura é oferecida como cortesia das performances exageradas de Morgan como o empreendedor rico explorando o sucesso de seu filho e Badu como o aspirante psíquico que está preparado para se contentar com os insights fornecidos pelas substâncias psicotrópicas, em vez de qualquer coisa como a iluminação real. Hodge oferece a sinceridade de Will como o contrapeso para a ambição de Ali, mas se será o suficiente para mantê-la fundamentada depende se ela pode atender sua própria bússola moral.

Matheus Amaral
the authorMatheus Amaral
Sou simplesmente apaixonado por filmes e série, herói favorito da DC Superman (Smallville <3), herói favorito da Marvel Feiticeira Escarlate (Wanda), fanatico por comédias e maratonador de séries.

Deixe um comentário