Criminal da Netflix é uma nova série, que te apresenta um formato novo de três episódios por pais – Reino Unido / Espanha / Alemanha / França.
Separada como quatro séries diferentes – Netflix: Criminal: Reino Unido , Criminal: França , Criminal: Alemanha e Criminal: Espanha, George Kay e Jim Field Smith criaram todas as versões que foram filmadas no mesmo estúdio em Madri.
A série procedural – na maior parte do tempo – segue os policiais a cada episódio dentro de uma sala de interrogatórios interrogando pessoas. O conceito é bem novo pra mim, até por que mesmo mudando de pais a ambientação é sempre a mesma, a única coisa que diferencia é a linguagem. A série é tecnicamente bem enquadrada em um molde (Investigador – Suspeito)! Geralmente em séries desse gênero, temos algumas flashbacks, uma perspectiva da vítima e ganhamos mais informações, sobre o caso. Mas aqui não, pois tudo ocorre de uma forma diferente;
Os episódios são todos independentes, alguns trazem rostos familiares, como por exemplo, David Tennant que vive um médico acusado de abusar sexualmente e depois assassinar sua enteada de 14 anos. Uma narrativa que já vimos milhares de vezes em outras séries procedurais… mas no enteando nenhuma delas tinha o Tennant e a frase ‘Nada a Comentar’! Além disso uma coisa é certa, a polícia as vezes consegue incriminar o acusado, e as vezes não. Todas as histórias são criadas se baseando na história do suspeito, e cada um tem sua forma de defesa, como por exemplo Hayley Atwell que teve seu monólogo como uma mulher, que envenenou seu amante. Não sabemos muito dela, mas ao mesmo tempo você começa a perceber os diversos tiques da personagens que constroem aos poucos o seu caráter de culpada ou inocente.
Nas outras edições não é diferente, na alemã o primeiro caso é sobre dois homens que cresceram em lados opostos do Muro de Berlim. Já a versão da França começa com um ataque terrorista em Paris durante as Águias de 2015.
Cada uma das histórias tentou abordar os conflitos regionais, com rigidez. Um ponto a se destacar é que os atores que interpretam os detetives são bons, mas têm limitações para interpretar tais tipos de personagens mal desenvolvidos. Os interrogatórios funcionam em grande parte do tempo, e os meus episódios favoritos foram encontrados nos volumes – Espanha e Alemanha.
