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Critica | Contato Visceral (2019)

A Netflix trouxe mais um dos seus filmes “originais”, para esse mês de outubro! Contato Visceral é um filme sobre um cara que tem um psicológico frágil.

Já tivemos Campo do Medo e Eli este mês, e ainda chegará Cascavel na próxima sexta.

Agora chegamos em Wounds ou Contato Visceral. Lançado no Hulu nos EUA e na Netflix em outros lugares, certamente fará você se contorcer – especialmente se você não gosta de insetos.

Esse filme de terror psicológico, já se inicia com um cara chamado Will (Armie Hammer) em um bar em Nova Orleans, chamado ‘Bar da Rosie’. Ele trabalha lá como bartender, e está flertando com sua queria amiga Alicia (Zazie Beetz), que está acompanhada por seu recente namorado.

Alguns adolescentes menores entram no bar, e pedem umas cervejas, e uma briga com o amigo do Will, o Eric (Brad William Henke), acontece e isso faz com que o Eric se machuque e os adolescentes vão embora e deixam um celular para trás. O Will então coloca celular no bolso e o leva pra casa. Então começa a ser atormentado por esse aparelho, com diversas mensagens e fotos assustadoras – é quase que o filme O Chamado, só que mais denso.

Logo o Will descobre que sua vida começa a se desfazer quando ele experimenta visões perturbadoras da morte e começa a ver um portal, enquanto seu relacionamento com sua namorada Carrie (Dakota Johnson) começa a se deteriorar e ela começa a se tornar uma zumbi estranha.

O diretor Babak Anvari sabe como criar imagens memoráveis ​​de horror. Elas funcionam assuadoramente bem, porém o filme é mais um drama sobre masculinidade tóxica, que envolve um celular maldito – ou não – até por que no geral não existe uma maldição, mas sim o Will que está com o psicológico frágil, e deixou ser manipulado por sua própria mente. Se você é um pouco sensível sobre baratas, não assista. Elas não apenas fazem aparências freqüentes, mas o excelente design de som tem um uso liberal de ruídos assustadores.

Armie Hammer faz um bom Will, ele parece frequentemente perturbado. Mas sua boa aparência mascara uma pessoa mais vazia por dentro. Suas decisões são todas erradas, sobre tentar enganar a Carrie com a Alicia e Hammer faz uma performance comprometida que vende os momentos mais sombrios que cercam a linha entre horrível e ridículo.

É uma pena que Zazie Beetz e Dakota Johnson não tenham muito o que fazer, a não ser terem uma conexão com o Will. Johnson pelo menos consegue um diálogo interessante, especialmente durante uma brutal briga com Will.

Matheus Amaral
the authorMatheus Amaral
Sou simplesmente apaixonado por filmes e série, herói favorito da DC Superman (Smallville <3), herói favorito da Marvel Feiticeira Escarlate (Wanda), fanatico por comédias e maratonador de séries.

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