Close não é inovador e terá uma difícil jornada para agradar os mais críticos.
O longa da Netflix é estrelado por Noomi Rapace, que interpretou inúmeras réplicas dela mesma no ano passado, no original Netflix, Onde Está Segunda?. Retornou ao streming para o novo longa, Close onde ela vive uma guarda-costas, uma personagem baseada nas mulheres dessa digna profissão, e Rapace chega em uma posição durona e rigorosa para mostrar que ela está chegando pra ficar.
O filme usa dos esteriótipos, a seu favor, e coloca a personagem de Rapace, que tem estado nas mais difíceis missões, para cuidas de Zoe (Sophie Nelisse) uma adolescente herdeira de uma gigantesca fortuna, e para ela isso mais parece um trabalho de babá do que uma perigosa missão. Porem ela acaba aceitando o trabalho que tem um contrato limitado, então ela aceita o dinheiro, e vai cuidar de Zoe, mas o que ela não esperava é que seu pacato trabalho iria virar um pesadelo, quando sequestradores começaram a persegui-las.
O guarda costas e seu protegido sempre se tornam amigos em produções do gênero, como vimos recentemente na estupefata série Segurança em Jogo da Netflix, onde Richard Madden vive um guarda costas rigoroso. O clássico O Guarda Costas estrelado por Kevin Costner e Whitney Houston, também segue no mesmo padrão, e esse novo longa usa do mesmo esteriótipo, para se embasar na relação entre as duas protagonistas.
Falando um pouquinho sobre Zoe, ela é a tipica menina rica, que não tem a atenção necessária, e mesmo ela tendo dinheiro ele não compra sua felicidade. Depois que seu pai morreu e ela está sob os cuidados de sua odiada madrasta, ela fica ainda mais retraida e mimada. Mas mesmo a própria personagem sendo estereotipada a diretora Vicky Jewson não a coloca ela sendo o centro da narrativa, o real centro se torna a relação entre as duas e o extensivo trabalho de ser um guarda costas, Nelisse não conseguiu ter um destaque merecido, pois seu papel foi encoberto pela excelente atuação de Rapace que está entregando uma personagem com um grande passado, e terá que deixar isso de lado, para seguir com a missão de cuidar de Zoe, mesmo com o seu contrato expirado.
Mas mesmo com uma performance de Rapace digna de um filme nota 10, Close tristemente é cheio de clichês, que você encontra em todas as cenas, desde quando as falas são ditas em forma de “não faça tal coisa…” você evidentemente, sabe que pessoa fará isso. Ou até mesmo nas ações realizadas pelas personagens, tudo é um grande conglomerado de clichês e esteriótipos.
Dificilmente o filme atingirá patamares semelhantes a Bright ou Onde Está Segunda? que são produções anteriores da atriz, esse é no máximo um filme mediano que as pessoas assistiram uma vez por conta do Hype, que atualmente está alto pelas produções da Netflix.
