domingo, novembro 24, 2024
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Critica | Caleidoscópio (2022) – Uma Minissérie de assalto sem muito brilho, mas divertida

A Netflix acabou de lançar Caleidoscópio, sua nova minissérie sobre um grupo de assaltantes que está pronto pra roubar vários títulos de um cofre.

Ao longo dos episódios nós vemos com esses assaltantes se conectam, nós também entendemos suas motivações para estarem nesse assalto, mas o grande diferencial de Caleidoscópio não é a história, na verdade é a maneira com que os episódios são escritos e montados.

Você pode assistir o oitavo episódio e depois assistir o terceiro episódio, e ainda assim muitas coisas serão misteriosas e confusas. Porém a proposta dessa série é que cada episódio seja um complemento da narrativa no geral.

Se você assistir todos os 8 episódios tudo vai se encaixar como um grande quebra cabeças.

Entretanto Caleidoscópio mesmo que seja um entretenimento divertido, ainda assim ela é uma série genérica, mas que se torna interessante por conta da sua proposta diferenciada. A história tem vingança, tem um plano ardiloso, tem tecnologia de ponta, tem atores ótimos, e tem aquela vibe de La Casa de Papel que os assinantes da Netflix amam, então ela é um prato cheio pra assistir nesse começo de ano.

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Caleidoscópio é centrada no Leo (Giancarlo Esposito), um criminoso de longa data, que quer roubar US$ 7 bilhões em títulos de um cofre super protegido, e para isso, ele reúne sete especialistas que ganharão 1 bilhão cada para ajuda-lo. Esse roubo é basicamente uma trama de vingança que é desenrolada em um dos episódios, então dependendo de onde você começa a assistir a série, você acabará descobrindo de quem o Leo quer se vingar e o motivo da vingança.

Porém é bom destacar que dos grandes defeitos da série é a estrutura narrativa que a torna desigual.

Por exemplo o plano do roubo é algo genial que envolve abelhas, uma mascara feita sob-medida, muita água, trabalho em equipe. Tudo é muito meticuloso e ardiloso. Porém é incrível como alguns personagens são estereotipados e tem diálogos monótonos. A narrativa trás muitos clichês premeditados, e se você for atento algumas coisas acabam se tornando previsíveis, e quero falar sobre isso na parte com spoilers.

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Também vale lembrar que a série é um grande quebra cabeças onde no final todas as peças se encaixam, mas uma única coisa me frustrou nesse quebra cabeças, que foi o episódio Pink. Esse episódio tira toda a emoção da trama, e também entrega basicamente um final pra série. Então não foi um dos meus favoritos pra assistir como terceiro episódio, depois de ver ele eu fiquei decepcionado.

Mesmo com tudo, essa série foi uma experiencia gratificante.

Como eu já disse a série tem um elenco ótimo, todos tem química e entregam personagens carismáticos, menos o Jai Courtney que eu acho um péssimo ator. O Giancarlo Esposito é um protagonista envolvente que te prende muito na história, a Tati Gabrielle interpreta uma antagonista charmosa, mas suas personagem esconde alguns segredos premeditados.

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A Paz Veja é a carta na mega dessa série, ela tem uma energia eletrizante, e o Rufus Sewell é um ótimo contraponto pra todos esses personagens. É até engraçado pensar que você não consegue torcer pra ninguém nessa série. Você nunca sabe quem são os mocinhos e quem não são. Principalmente a gente do FBI que eu criei um ranço dela, até mesmo depois deles aprofundarem na história dela.

Vale a pena você dar play em Caleidoscópio.

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