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Critica | Amor em Obras (2019)

Amor em Obras é uma comédia romântica divertida e com uma pegada dos anos 2000 que será facilmente esquecida no vasto catálogo da Netflix.

As comédias românticas estão em alta, graças a Netflix que reviveu elas… mas antes disso, não podemos esquecer que os canais Lifetime e Hallmark, que já trazem filmes assim a anos! E esse é um dos grandes carros chefes da programação deles.

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Geralmente o que muda nessas típicas comédias românticas são as datas comemorativas… as vezes acontecendo no Natal, as vezes na Páscoa, as vezes no 4 de Julho, as vezes no Verão, mas o grande detalhe é que o padrão de atores e de construção de roteiro sempre está presente. E aqui em Amor em Obras (Falling Inn Love), nada muda, e isso é o grande atrativo para quem gosta de comédias românticas.

A trama segue Gabriela Diaz (Christina Milian) uma mulher que perde o emprego em San Francisco e termina com o namorado Dean (Jeffrey Bowyer-Chapman). No decorrer de uma semana, ela entra no concurso para ganhar uma Pausada e no final das contas ela ganha e se muda para Nova Zelândia. Mas rapidamente descobre que a pousada não é tão boa quanto foi levada a acreditar. Com a ajuda dos habitantes locais, Gabriela decide renovar a pousada usando sua paixão por coisas ecológicas. No entanto, ela percebe que não conseguirá fazer isso somente com suas próprias mãos e aceita a ajuda de Jake Taylor (Adam Demos), um habitante local, que aceita o trabalho e juntos começam a reconstruir a pousada. Os dois se apaixonam no caminho disso… mas a questão que fica é… será que esse amor vai sobreviver até o final do terceiro ato?

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O grande aspecto que é revigorante, para assistir depois de uma semana cansativa, é que você já sabe a premissa do filme, você já sente a energia dos personagens, e você já entende que o desfecho de tudo será feliz e tranquilo. É aquele típico filme que você assiste no sofá da sala e não pensa em momento algum, você simplesmente se encanta com a paixão novelesca, ao estilo de Chesapeake Shores, e você sabe que é tudo muito singelo e simplista, e você somente encara como um ponto positivo para essa trama batida e genérica.

A única coisa que ainda deixou a desejar foi a química entre Milian e Demos, eles brilham em certas cenas importantes, mas de resto é uma conexão meio artificial. Entretendo aposto que os espectadores vão continuar torcendo por eles, mesmo quando enfrentam desafios indigestos. Além disso o filme não é somente carregado pelos dois até por que Claire Chitham vive a adorável Shelly, uma proprietária da loja de jardinagem e também Blair Strang e Jonathan Martin como donos de café Manaaki e Peter. Sendo que Milian é uma protagonista forte como Gabriela, e Demos, é charmoso o bastante para ser uma co-estrela como Jake. Muito disso é feito a partir do roteiro de Elizabeth Hackett e Hilary Galanoy que segue a típica formula mágica de uma romcom pra TV.

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Roger Kumble ( Segundas Intenções ) está coordenando o filme como o diretor e ele parte da base do roteiro da Hackett e Galanoy ( Projeto Mc²) para desenvolver o longa. Mas a mão de Kumble está presente também na trilha sonora especialmente boa do filme, que fazem com que as cenas passem as emoções necessárias ao espectador. Kumble é muito conhecido por ter escrito algumas das cenas em Segundas Intenções, baseados nas músicas (trilha sonora) e aqui parece que ele conduziu o filme ao mesmo sentimento.

Matheus Amaral
the authorMatheus Amaral
Sou simplesmente apaixonado por filmes e série, herói favorito da DC Superman (Smallville <3), herói favorito da Marvel Feiticeira Escarlate (Wanda), fanatico por comédias e maratonador de séries.

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