sexta-feira, novembro 22, 2024
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Critica | Amizade Desfeita 2: Dark Web (2018)

Amizade Desfeita 2: Dark Web é uma sequência independente do longa de 2015, e ao meu ver é melhor que o original.

Esse novo longa é uma sequência que mesmo sendo focada em mostrar o lado mais sombrios da internet, é totalmente independente e conta com novos protagonistas – até porque todos do primeiro estão mortos -, diferente do primeiro que tinha um ar mais fantasioso, com um fantasma que usava o Skype, esse segundo vai mais longe e atinge o lado mais real da Dark Web, aquela parte da internet que conta com conteúdos, não indexados nos mecanismos de busca e que muito das vezes são ilegais e proibidos.

Ambos seguem um grupo de amigos fazendo basicamente uma chamada por Skype, sendo que a tela do computador, é a única visão que temos – assim como o recente filme Buscando de 2018 – isso mantem uma tensão claustrofóbica ao exibir uma dança das cadeiras, pelas diversas janelas móveis de um Macbook. Chats de texto, Chamadas de vídeo, Facebook, Wikipedia e muitas coisas coisas além de um rio estranho são apresentadas nessa tela minuscula do computador.

Matias (Colin Woodell) é o nosso protagonista, um programador que pega um laptop no cyber café onde ele trabalha – um laptop que segundo ele estava a mais de 3 semanas no achados e perdidos – ele está desenvolvendo um aplicativo para conversar com sua namorada deficiente Amaya (Stephanie Nogueras), esse ao ele pode falar e o texto começa a ser digitado em uma série de vídeos de linguagem de sinais. Mas o computador fica travando porque a memória está quase cheia, então ele pede ajuda para um de seus amigos, que consegue indicar um aplicativo que faz uma varredura no computador ele acaba achando pastas ocultas com diversos vídeos horripilantes, de mulheres presas sendo usadas.

Matias e seus amigos, assistem a esses vídeos por apenas alguns segundos. As imagens provocam uma quantidade diversificada de suspense, e nada é feito de forma gratuita, tais cenas de violência não são novidade para o gênero de terror, mas são especialmente eficazes aqui, talvez porque seja mais fácil identificar-se com as reações horrorizadas dos principais personagens do filme do que as vítimas no extremo.

Em um certo ponto do filme ele começa a se mostrar destemido demais e isso o ajuda a ser corajoso, principalmente quando Matias é contratado pelo dono do laptop, que o quer ele de volta, e o enredo acaba por englobar uma conspiração muito mais ampla e estranha no qual um grupo de hackers ricos pode fazer praticamente qualquer coisa –  é tipo o filme O Alberque 3, ou talvez o mais recente Escape Room, onde esses pilots twists são basicamente os mesmos. Stephen Susco sabe muito bem dirigir um filme de terror, mas seu roteiro tenta mostrar muito em um filme de 1h30.

Matheus Amaral
the authorMatheus Amaral
Sou simplesmente apaixonado por filmes e série, herói favorito da DC Superman (Smallville <3), herói favorito da Marvel Feiticeira Escarlate (Wanda), fanatico por comédias e maratonador de séries.

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