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Critica | Alita: Anjo De Combate (2019)

Um deleite visual com uma excepcional atuação de Rosa Salazar, transformam Alita: Anjo de Combate em um filme exuberante.

O filme, Alita: Anjo de Combate, é estrelado por Rosa Salazar como Alita (que esteve em uma breve aparição em Bird Box da Netflix) e é baseado no mangá de mesmo nome, que retrata a história sobre uma ciborgue que é encontrada em um lixão sem nenhuma memória, mas no decorrer do tempo ela acaba descobrindo seu passado. 

Salazar divide a tela com o espetacular Christoph Waltz (Bastardos Inglórios) que vive Ido, um médico de ciborgues que concerta Alita e mostra um sentimento paternal por ela. Alita é a ciborgue mais avançada que Ido já havia visto, sua tecnologia faz com que suas funções cognitivas, como sentimentos e ambições, sejam semelhantes a de seres humanos, e ninguém sabe o seu real passado, a não ser ela mesma, que terá que descobrir sozinha, no decorrer do filme.

O filme segue em diversos caminhos para introduzir o real Anjo de Combate, ela investiga  um serial killer, e mostra os primeiros traços de que é uma lutadora, logo em seguida ela apresenta outras habilidades quando se torna uma caçador de recompensas e até mesmo no seu romance desnecessário com Hugo (Keean Johnson), conseguimos ver que a ciborgue tem sentimentos e ela acaba descobrindo mais uma coisa sobre seu passado. 

Sem esquecer dos vilões esquecíveis, Vector (Mahershala Ali) e Chiren (Jennifer Connelly), que são apenas marionetes no gigantesco mundo onde tudo é controlado pela cidade de Zaren até mesmo eles, que se sentem superiores por comandarem as corridas de “Motorball” que é o “esporte” mais popular da cidade do Ferro – como é chamada a cidade onde os pobres moram.

Dirigido por Robert Rodriguez que foi responsável pela saga Pequenos Espiões e Sin City. O longa é co-escrito e co-produzido por James Cameron responsável por nada mais nada menos que Titanic e Avatar. O filme é nada mais nada menos que um thriller de aventura muito intrigante e visualmente bonito, que em alguns momentos se perde por apresentar muitas cenas de romance.

Com aproximadamente 2h de duração, o filme teve que correr muito para adaptar 3 mangás. Nós não tivemos muito tempo, para nos apaixonar pelo casal, pois a trama tinha que mostrar a descoberta de Alita, ao mesmo tempo que tinha que a inserir ela uma sub trama com vilões e junto disso tinha que mostrar o desenvolvimento de outros personagens então tudo se faz corrido porem o CGI, mascara muitos dos erros. 

Eu não conseguiria desmerecer essa produção, que foi incrivelmente enérgica, que teve Salazar apresentando um de seus melhores papéis. A personagem Alita, é vislumbrante, com seus grandes olhos e seus movimentos perfeitos, ela se torna realmente um dos pontos chaves para o filme quase atingir a perfeição, além dela os outros personagens  cibernéticos são muito realistas e fascinantes. 

O personagem Ido, de Waltz acabou ficando de fora de muitas cenas, e não teve seu tempo de tela merecido, porem quando aparece ele brilha em cena, com sua atuação impecável de um pai preocupado. Os vilões de Connelly e Ali foram insignificantes e não amedrontaram ninguém, seu capanga Zapan (Ed Skrein), foi o único e real vilão do filme, que teve um tempo de tela significativo e dedicado a mostrar sua carcaça tecnológica e perfeita. 

Alita: Anjo de Combate é um filme que tem que ser assistido em Imax pois seus estrondosos efeitos, são o ponto chave para uma experiencia excepcional .

Matheus Amaral
the authorMatheus Amaral
Sou simplesmente apaixonado por filmes e série, herói favorito da DC Superman (Smallville <3), herói favorito da Marvel Feiticeira Escarlate (Wanda), fanatico por comédias e maratonador de séries.

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