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Critica | After (2019)

Um romance adolescente, muito picante e astuto que vai agradar a maioria dos fãs.

O longa metragem da Voltage e Diamond Films, é um grande sucesso antes mesmo de sua estreia. O filme é baseado na série de livros de Anna Todd que começou como uma fan fic baseada no cantor Harry Styles da ex-Boyband britânica One Direction, ele tem a direção de Jenny Gage e roteiro de Susan McMartin, e segue jovem Tessa Young (Josephine Langford), de 18 anos, que ingressa em na faculdade de economia, e lá ela começa sua jornada de autodescoberta onde descobre as primeiras vontades sexuais. Tessa sempre foi uma jovem certinha tanto na forma de agir como em suas vestimentas, tudo por conta de sua mãe (Selma Blair), ser uma mulher autoritária e contratadora, a jovem acabou se tornando uma garota engessada que não podia se quer sair da linha e se aventurar por esse mundo maluco. Ela tem um namorado doce e recatado chamado Noah, eles eram amigos desde criança, e a mãe de Tessa conseguiu juntar os dois para se tornarem mais que amigos “FRIENDS” – até por que a Tessa encara seu namora como amigo e isso é aparente no decorrer do filme.

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Logo quando se muda para a faculdade Tessa conhece a sua colega de quarto, Steph (Khadijha Red Thunder), que muda a vida da nossa inocente Tessa, quando a leva para a uma festa onde ela conhece o descolado e misterioso Hardin Scott (Hero Fiennes-Tiffin), um jovem britânico rude e tatuado, ele implica a todo momento com Tessa por conta de seu jeito de garota recatada, em um certo momento os dois começam a se envolver – logo depois da conhecida cena do lago – nisso Tessa terá a grande responsabilidade de se dedicar aos estudo ao tempo que descobre a intensa paixão por Hardin, ela ainda é virgem, e mesmo se sentindo insegura, ela sente uma confiança inegável no valentão. Mas como nem tudo são rosas, o relacionamento dos dois começa a ficar turbulento, principalmente quando Tessa, começa a descobrir o passado de Hardin e tudo que ocorreu em sua vida para ele se tornar a pessoa que é atualmente.

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Dentre essas indas e vidas desse romance frenético nós encontramos uma química inegável entre os dois protagonistas, onde Fiennes e Langford mostram sua conexão, na cena onde eles estão se divertindo em um aquário. Langford se mostra muito apática na maioria das cenas – creio que essa seja a intenção da personagem, mas mesmo com suas expressões escassas ela realmente encarna a ingenuidade de uma jovem que tem que amadurecer e Fiennes interpreta um real bad ass que com seu sotaque britânico – que será um deleite para os ouvidos mais astuto, se mostra muito sensual em suas cenas mais picantes. Saindo um pouco do casal protagonista, vamos falar de Selma Blair que está dando vida para a mãe de Tessa, Carol a atriz já teve seus dias de gloria até um momento que descobriu uma doença fatidicamente drástica, a Esclerose múltipla, essa é uma doença muito minimista e ainda em estudo, então não tem cura e é muito forte e ataca muito o cérebro e a medula isso impacta muito na dicção da pessoa na linguagem na aparecia em muitas coisas… mas gente Selma Blair continua incrível, ela continua lutando muito e se sobressaindo sobre essa doença, ela atua tão bem – nas poucas cenas que ela aparece – ela está com uma dicção – mesmo que arrastada – muito boa, simplesmente uma guerreira que tem que ser enaltecida.

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Já o embasamento dos antagonistas – que no caso são os amigos de Hardin – é muito superficial eles só servem de base para os protagonistas se conhecerem e para terem seu ápice e breve termino no final do filme. E claro a trilha sonora realmente foi utilizada no filme, onde em sua 1h46, foram tocadas mais de 10 musicas, isso faz com que o filme tenham uma defasagem nos diálogos e muitas das cenas são colocadas para tocarem as musicas – uma cena que me deixou pasmo até agora foi uma que a Tessa começa a passar uma maquiagem e do nada ela tira a maquiagem sem mais nem menos. Sem contar as cenas malucas e sem sentidos – como por exemplo a ridícula cena que a Tessa corta o dedo no vidro, o filme vai agradar as fãs mais exigentes do livro e vai criar novas fãs ao decorrer de suas exibição;

Matheus Amaral
the authorMatheus Amaral
Sou simplesmente apaixonado por filmes e série, herói favorito da DC Superman (Smallville <3), herói favorito da Marvel Feiticeira Escarlate (Wanda), fanatico por comédias e maratonador de séries.

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