domingo, dezembro 22, 2024
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Critica | A Última Noite (2021) – Apocalipse no natal, com humor ácido! Um bom filme natalino

Essa festa virou um enterro define bem, A última noite. Um filme natalino com humor ácido, que acontece no meio de um apocalipse.

Nesse filme um grupo de amigos e seus familiares, se reúnem pra um jantar de Natal. Por mais que eles pareçam felizes, muitas coisas tão pairando em suas cabeças.

É interessante ver a originalidade, que a direção e o roteiro da Camille Griffin, traz pro filme.

A trama começa de uma forma lenta, onde vemos os preparativos pro jantar de natal, porém a medida que conhecemos os personagens nós entendemos mais sobre a atual situação de cada um deles, e também entendemos a real fatalidade que tá pra acontecer.

Pra quem não sabe esse filme aborda um apocalipse iminente. Porém a trama mesmo que entregue isso nos materiais promocionais, ela ainda assim consegue se esgueirar e te deixar fixado na história. No jantar de natal pro exemplo, as crianças tem uma discussão sobre a atual situação mundial, e você fica se perguntando “que porra tá acontecendo com o mundo…” por que você não sabe exatamente qual ameaça eles tão enfrentando.

A medida que o tempo vai passando, o filme encaixa as pecinhas do quebra cabeça, e nós entendemos o quão louco é o enredo trabalhado aqui.

A maluquice do filme é tão grande, que quando ele acaba você entra em um debate consigo mesmo. Ou com a pessoa que assistiu ele com você. Eu não consegui parar de pensar na decisão final dos personagens. O desfecho deles é simplesmente assustador. A atuação dos atores conseguiu trazer a intensidade necessária pra deixar o final do filme impactante.

No geral a última noite é um filme ousado e inteligente, que gera um leve incomodo e consegue tocar em assuntos importantes que muitas pessoas preferem simplesmente ignorar. O filme também faz uma criticas sociais, politicas e ambientais a nossa atual situação mundial. Tudo isso é feito da melhor forma possível, com pitadas de drama, e um humor negro perspicaz. A única coisa que faltou pra acentuar a vibe natalina do filme foi a frase “é pra vê, ou pra cume?”

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