domingo, dezembro 22, 2024
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Critica | A Matriarca (2022) – Um folk horror que tinha potencial, mas é uma bagunça

O StarPlus acabou de estrear o terror, A Matriarca, e esse Folk horror tinha tudo pra ser fantástico. Mas ele se enrola na própria premissa, e entrega uma história bagunçada com uma mensagem mal aproveitada.

O roteirista e diretor Ben Steiner desenvolveu ‘A Matriarca’ a partir do seu curta-metragem de 2018 “Urn”, e na trama desse filme conhecemos a Laura ( Jemima Rooper ), uma mulher ansiosa que vive na cidade grande e trabalha em um bom emprego. Porém ela é solitária e mal agradecida, e destrói sua própria vida usando cocaína com frequência, e um certo dia ela tem uma overdose, sendo que também ela estava com uma doença estranha.

Tudo isso a deixa estressada, levando ela a aceitar o convite de sua mãe distante, Celia ( Kate Dickie ), para voltar para sua casa em uma cidade rural. Mas esse retorno pra casa reabre feridas na Laura, já que sua mãe era extremamente tóxica na sua infância, e a Laura também começa a descobrir que os habitantes da cidade são estranhos, e daí pra frente temos muitas reviravoltas, que aparecem de uma maneira lenta e cansativa.

A Matriarca (Filme), Trailer, Sinopse e Curiosidades - Cinema10

O filme trás duas vertentes, uma delas é um terror psicológico focado nos problemas de mãe e filha.

Principalmente nos traumas do passado da Laura, e como a mãe dela ativa gatilhos nela. Mas isso acaba sendo um enredo nebuloso que fracassa na própria proposta, e nunca entendemos a Laura, ou como sua infância impactou no seu psicológico. E a outra vertente é a abordagem do folk horror que é bem sobrenatural e trás uma atmosfera mais obscura e ousada. Entretanto a construção de tudo é tão lenta e tediosa que é complicado de acompanhar, e se vocês notarem a história anda em círculos e vira e mexe algumas coisas se estendem demais.

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A atriz Jemima Rooper que vive a Laura é muito fraquinha, e sua personagem dela é tão chata e vazia, que é difícil a gente se relacionar com os problemas dela. Já a Kate Dickie vive a mãe da Laura, e ela deveria ser ameaçadora, mas a performance dela é sem sal.

O clímax do filme é gratificante e a estética é admirável.

O conceito do mau presságio apresentado aqui, misturado com surpresas chocantes do final também chama a atenção. Mas nada disso é o bastante pra tornar esse filme bom, e eu fiquei desgostoso quando terminei de ver A Matriarca. Não é um filme que eu recomendaria, mas ele ainda tem suas qualidades.

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