Escolha ou Morra da Netflix, é um filme repleto de dilemas morais, e perguntas sem respostas, e se você está se perguntando qual a mensagem do filme, aqui está uma ajuda.
Na trama nós acompanhamos a jovem Kayla, que abandonou a faculdade, e tava passando por dificuldades financeiras, e um certo dia ela encontra o um jogo de computador dos anos 80 CURS>R, que oferece um prêmio de US$ 125.000 dolares, e óbvio que ela ia tentar jogar, porém esse jogo é amaldiçoado, e quanto mais ela joga, mais as pessoas a volta dela se ferram, ou se ela não jogar ela pode morrer.
O início da trama
Durante o começo de Escolha ou Morra, nós vemos o colecionador Hal (Eddie Marsan), comprando o jogo CURS>R, e quando ele começou a jogar sua família começou a sofrer, a mulher dele perdeu a orelha e o filho perdeu a língua, e pro jogo parar de torturar ele e a família, ele precisou fazer cópias do jogo, e uma das cópias foi a qua a Kayla encontrou, e começou a jogar.
Os Nívels
Porém logo no Nível 1 ela já percebeu que esse jogo podia ser visceral. Essa cena da garçonete comendo cacos de vidro foi tensa. Em seguida a Kayla enfrenta o nível 2, onde a mãe dela é perseguida por um rato gigante, e a cena é toda montada de uma forma angustiante, onde vemos uma tela verde, e ela conversando com a mãe pelo telefone. Adorei a construção dessa dela, e a mãe dela sobrevive ao ataque do rato, mas ela se machuca depois de se jogar da janela, e vai parar no hospital.
Antes do terceiro nível começara Kayla pede a ajuda de Isaac pra descobrir o que tá acontecendo com esse jogo, e eles descobrem uns símbolos antigos, mas do nada o Nível 3 começa, e vemos a Kayla re-encontrando seu irmão mais novo em uma piscina onde ele se afogou no passado, e o jogo brinca com a culpa dela, pela morte do irmão.
A mortes do Isaac
No dia seguinte, o Isaac encontra uma pista mais concreta, ele e a Kayla vão até um armazém, onde encontram uma fita de vídeo de um experimento que Beck (Joe Bolland) realizou em 12 de março de 1984, revelando que CURS>R era uma tentativa de armar uma antiga maldição. Essa cena deixa claro que ninguém sabe a origem da maldição, ou sabe as traduções dos símbolos. Mas o Beck explica que quanto mais o amaldiçoado sofre, mais o amaldiçoador se beneficia.
A Kayla e o Isaac estavam próximos de descobrir mais sobre o jogo, porém o Nível 4 começa, e o jogo faz a Kayla deixar o Isaac morrer. Depois desse nível a Kayla parte pro nível, “derrotar o chefe” e acaba indo pra casa do Hal o nosso primeiro personagem apresentado no filme.
A batalha final
Quando ela chega lá, o Hal deixou claro que ele continua jogando o jogo, e sua família tem pagado o pato por isso, e pra essa fase acabar, eles tem que lutar até a morte, e eu achei genial essa cena de eles terem que se ferir, pra machucar o outro. Porém algumas ações deles foram incoerentes. A Kayla na cena da faca podia já ter enfiado no peito, ou no pescoço, mas o roteiro preferiu enfiar na mão, só pra ter mais luta. Entretanto mesmo com algumas burrices nessa cena, eu ainda gostei da construção desse último ato, e eu dei risada quando o Hal começou a se afogar com aquela água de CGI.
O desfecho
Ele então morreu, e a Kayla sobreviveu, e a Kayla depois de tudo que passou, recebe o prompt de comando do jogo maldito no seu celular, e isso significa que ela agora pode controlar a maldição da mesma maneira que Beck fez. Sua primeira vítima é o Lance (Ryan Gage), um traficante de drogas que estava negociando com sua mãe, ele enfiando a cara nas águas foi ótimo. Essa nova cartada da Kayla, faz o Beck, ficar meio puto da vida, mas ela diz que só vai fazer jogar quem merece. O filme então acaba.
Por enquanto não sabemos se esse filme terá uma sequência. Mas por esse final ambíguo tudo é possível… e na minha mera percepção, eu imagino que a Kayla vai usar o jogo pra beneficio próprio, mas diferente do Hal, ela vai focar em fazer pessoas ruins sofrerem.
Conclusão
Isso me deixou pensando que, seria educativo colocar esses jogos nas prisões. Dá um celular pra cada detento da prisão de segurança máxima, e pronto. Óbvio que o filme questiona se somos moralmente capazes de escolher uma pessoa que digno de sofrer, e que seria digno de ter sua vida melhorada. Tudo isso às custas de alguém. Olhando pelo lado realista, nós não podemos fazer algum sofrer pra sermos melhores. Entretanto eu confio nas escolhas da Kayla, e espero que ela faça boas vítimas nessa nova jornada dela.