segunda-feira, novembro 25, 2024
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Critica | The Dirt: Confissões do Mötley Crüe – Filme Original Netflix (2019)

The Dirt: Confissões do Mötley Crüe é um filme baseado na carreira dos ex-bad boys e apresenta uma perspectiva divertida e muito maluca da antiga vida deles.

A banda de Sunset Strip, Mötley Crüe , ganhou um filme na Netflix baseado no best-seller da banda de hair-metal. Um longa que tenta ser bem extravagante e conta com bons nomes no elenco, traz um olhar estúpido mas divertido dessa banda inconsequente.

Com uma narração pós moderna feita por Nikki Sixx – o baixista da banda – o filme se mostra um grande clichê, que deixa bem claro a época em questão, com cabelos espalhafatosos, muitas drogas e muito sexo tudo isso é bem executado graças a direção de Jeff Tremaine (Jackass e Vovô sem Vergonha), que tem muita pratica no quesito maluquice, já a história da origem da banda deixa a desejar, com um tom superficial, e ao que parece as cenas de Sexo e Drogas tomam mais tempo de tela do que a real história.

Nikki Sixx (Douglas Booth) sofreu muito em sua infância, e isso faz com que ele se torne um fugitivo de sua própria família. Tommy Lee ( Machine Gun Kelly) é o baterista que mesmo sendo meio tapado tem uma lado doce e inocente quando não está sendo carregado, claro ele faz babaquices como destruir quartos e corredores de hotéis, mas no fundo ele é uma boa pessoa. Vince Neil (Daniel Webber) é o comedor da turma, ele tem charme e gingado, e um cabelo loiro e esvoaçante, mas ele é o real Bad Boy, e tem que superar isso e controlar sua sede por sexo. Mick Mars (Iwan Rheon) é o sábio e vivido guitarrista, e o coroa da turma, ele é muito sábio mas ao mesmo tempo sarcasmo e inexpressivo, e enquanto cuida de uma doença na coluna, ele segue ajudando os meninos. 

Mostrando a ascensão meteórica do grupo e a queda kamikaze, aparentemente todas as perspectivas da personalidade dos integrantes da banda estão intactas e bem realistas, mas como mencionei a cima, o quisto drogas está muito presente, e diria que presente até demais. Pete Davidson interpreta o sombrio A & R doofus, que assinou com a banda e David Costabile é o estressante empresário da banda, que se vê na obrigação de tentar coloca-los no caminho de não destruir hotéis. Mostrando um sinuoso caminho depois que eles fazem uma turnê com Ozzy Osbourne (Tony Cavalero), as cenas a partir desse momento até o final o filme segue mais dramático e emocional. Mostrando o caminho que o baixista Nikki Sixx segue até, o futuro das drogas e mostra que ele vai ficando cada vez mais necessitado da heroína. Até que ele tem um momento de sobriedade e tem que decidir se quer ou não usar novamente das drogas.

The Dirt: Confissões do Mötley Crüe faz uma viagem, ao mundo das drogas, uma breve alusão as músicas da banda Mötley Crüe e claro apresenta um estilo muito rock & roll com muitos peitos e sexo. Com uma redenção no final o filme perde um pouco o pique mas mostra uma história legitima.

Matheus Amaral
the authorMatheus Amaral
Sou simplesmente apaixonado por filmes e série, herói favorito da DC Superman (Smallville <3), herói favorito da Marvel Feiticeira Escarlate (Wanda), fanatico por comédias e maratonador de séries.

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