sábado, outubro 5, 2024
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Critica | Ted Bundy – A Irresistível Face do Mal (2019)

Ted Bundy – A Irresistível Face do Mal, apresenta um lado amoroso e complacente do tenebroso Serial Killer.

O assassino de mais de 30 mulheres Ted Bundy, foi romantizado, no novo filme de Joe Berlinger que ganhou o título norte americano de Extremely Wicked, Shockingly Evil and Vile, a frase usada em seu último tribunal serviu de título para essa adaptação do livro de Elizabeth “Liz” Kloepfer. Com belas atuações a história controversa, dividiu o publico e mesmo o filme se encaixando no tema de serial killer, ele se apresenta mais como um drama romântico.

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Zac Efron que estrela como Bundy, equilibra o charme juvenil e o carisma enquanto coloca um brilho diabólico em seu olhar e no seu sorriso. A perspectiva apresentada foca em mostra como Liz (Lily Collins), fica atraída por ele e como a vida dela cai em ruínas quando ela descobre as leves pistas, que a levam para a aterradora verdade. O filme se passa primeiro em 1969, onde Bundy encontra Liz, em um bar próximo a universidade, até então ele era um cara com charme e boa aparência, que não demostrava nenhum perigo, ele era singelo e amável, e a mãe de primeira viagem Liz, estava precisando de amor e carinho e encontrou isso e muito mais na presença de Bundy.

Os olhos da Liz serviram como os olhos do diretor, para comporem esse filme. Mas o homicida ser que o Ted foi não é tão apresentado no filme, e o que mais me assusta é a nova geração de pessoas, não conhecerem muito a real história de Ted Bundy. Meu medo é que se apaixonarem pelo Efron e esquecerem a brutalidade que ele fez. Então um bom estudo prévio antes de ver o filme é necessário, para você encarar o personagem como monstro que ele foi.

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Efron assume sem esforço o papel de Bundy como se ele tivesse nascido para interpretá-lo, assumindo seus maneirismos, às vezes, pode até enganar você, achando que está vendo o negócio real. Uma vez que o filme decide seguir em frente a partir da narrativa de Liz, a história se transforma em uma sobre as aventuras e fugas de Ted Bundy. Outra personagem muito boa é a de Kaya Scodelario,Carole Ann Boone é uma ex-amiga de trabalho de Bundy, que a ajuda enquanto ele está na cadeia e chegando próximo a sua execução Bundy se casa com ela, e os dois tem um filho juntos. É interessante ver o quão usada ela foi, e o quanto ela se deixou ser usada. Ela focava na aparecia dele e não observava seu interior perverso.

O que começou como a jornada de uma mulher percebendo que ela foi enganada por um monstro, se transformou em uma comédia sobre um serial killer enganando as autoridades e as pessoas a sua volta. Sendo que o julgamento final onde Bundy é julgado na Flórida se mostra um retrato preciso de como ele consegue manipular as multidões para gostar dele. E apesar de usar comédia para aliviar a história de um serial killer em fuga não se encaixava, era a única maneira de contar a história do primeiro julgamento nacionalmente televisionado em que um estudante de direito que se tornou assassino dispensou seus cinco indicados pelo tribunal. advogados para se defender.

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Porém o filme é muito sobre você construir uma empatia, com ele para que finalmente chegando próximo ao final, você comesse a sentir uma repulsa gigantesca. Essa romantização de Ted Bundy, apesar de saber que ele era totalmente culpado, pinta-o como um good boy, e o escritor Michael Werwie soube interlaçar alguns momentos que dobram essa abordagem da história de um serial killer com uma trilha sonora matadora e cores vibrantes, tudo definido como o pano de fundo para um homem que sabemos ser um assassino, mas que o filme continua retratando como nada falta de um santo.

Antes de terminar essa critica, acho importante recomendar que vocês assistam o documentário da netflix, Conversando com um Serial Killer: Ted Bundy.

Matheus Amaral
the authorMatheus Amaral
Sou simplesmente apaixonado por filmes e série, herói favorito da DC Superman (Smallville <3), herói favorito da Marvel Feiticeira Escarlate (Wanda), fanatico por comédias e maratonador de séries.

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