Sweet Tooth, é com certeza a série mais adorável, que eu assisti esse ano. Ela é singela, tem uma estética perfeita, e traz ótimos personagens.
Nem sempre nós precisamos de pancadaria e sangue pra ter uma série boa, e Sweet Tooth é a prova viva, de que você pode criar uma história emocionante sobre amor e esperança.
Na série um vírus conhecido como o Flagelo, matou várias pessoas, e na mesma época que esse vírus surgiu, algumas crianças nasceram híbridas, metade humanas, e metade animais. Por conta disso os híbridos causam um caos, que fez com que alguns humanos, conhecidos como, os últimos homens, cassem esses híbridos.
Tem o lado dos negacionistas, que acham que tá tudo bem, e nada tá acontecendo. Além de ter o lado das pessoas desesperadas com a situação. Esses dois lados são abordados com muita naturalidade no decorrer dos episódios.
Ele é um garotinho hibrido, metade humano e metade cervo. Com toda essa desgraça do vírus acontecendo, o pai dele, o cria durante 10 anos no meio da floresta. Com isso o Gus cresce, sem conhecer a humanidade. Então, isso faz ele ser um garotinho puro, e sem maldades. Por isso que ele ganha o apelido de Sweet Tooth.
Mas em um certo momento ele tem que partir em uma jornada pra encontrar a mãe dele. Nesse caminho ele encontra o Jepp, também conhecido como o Grandão. Os dois se tornam os melhores amigos a medida que o tempo vai passando. O Gus aflora um lado mais paternal do grandão, enquanto também conhecemos nessa jornada a Ursa, que não se dá tão bem com o grandão, mas o Gus sempre está lá pra colocar os dois nos eixos e a Ursa trata o Gus como o irmão mais novo dela.
Ela logo no começo da série acaba contraindo o Flagelo, e o marido dela tem que dar uma cura pra ela, mas pra isso ele tem que ir contra suas virtudes. Nisso a série coloca uma questão nas nossas cabeças, você faria de tudo pra salvar quem você gosta, até mesmo sacrificar pessoas inocentes pra isso?
Ela depois de todo o caos mundial, se instala no zoológico da cidade, e ganha uma filinha hibrida que ela chama de Wendy, e a relação das duas é maravilhosa. Essa é uma série que foca em criar um lanço emocional entre os espectadores e os personagem, já que eles são repletos de camadas, e cada um tem um arco bem desenvolvido durante a temporada.
O único defeito da série vem da abordagem do grande vilão que é o general, o chefão dos últimos homens. Ele acaba sendo o único personagem sem camadas. Nós não conhecemos muito bem a história dele, ele faz maldade sem uma motivação em sí. Então isso acabou sendo um ponto fraco pra série. Até o CGI que eu achava que as vezes tava mal trabalhado, deu pra relevar. Mas a construção do vilão acabou sendo meio mal feita.
Conclusão
Concluindo essa é uma série que traz uma mensagem de que a “família” não é só composta por pessoas de laço de sangue… e sim por pessoas, que te amam e querem o seu bem. Então no geral essa série é honesta, doce, é apocalíptica. Nós já vivemos em um momento, onde tá tudo um caos, então essa série dá uma centeia de esperança, pra um futuro melhor.
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