quinta-feira, novembro 14, 2024
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Critica | Sombra Lunar – Filme Original Netflix (2019)

Sombra da Lua é um filme que abrange décadas e combina gêneros.

O suspense de ficção científica, que contém um drama policiais e viagens no tempo nomeado em inglês de In the Shadow of the Moon chegou na Netflix, com essa premissa diferente, que ao mesmo tempo que empolga, as vezes escorrega na própria narrativa.

O filme começa mostrando 2024, e então viaja para 1988, e conhecemos Thomas “Lock” Lockhart (Boyd Holbrook), um policial da Filadélfia com uma esposa grávida em casa que  planeja se tornar um detetive. Enquanto patrulhava as ruas com o parceiro Maddox (Bokeem Woodbine), Lock se depara com o caso que poderia fazer a promoção acontecer.

Uma figura encapuzada está correndo pela cidade e furando pessoas aparentemente aleatórias com uma injeção letal que as faz sangrar pelos olhos e pela boca, antes que seu cérebro derreta. Os locais das vítimas estão a quilômetros de distância um do outro, mas seus momentos de morte estão a poucos minutos de distância. Os assassinatos – e suas conseqüências – causam pânico em massa em toda a Filadélfia, com protestos violentos ameaçando destruir a cidade.

Dai muitas questões, começam a ficar no ar, o que liga todas essas vítimas? Por que essas pessoas estão sendo mortas? Então a dupla de policias, trabalha para responde- las, e tudo isso nos leva a divertidas perseguições, noturnas nas ruas, no metrô e também em becos escuros.

O roteiro de Gregory Weidman e Geoffrey Took com a ajuda do diretor Jim Mickle – constroem uma ambientação, que possuiu a energia transmitida pelos personagens, e esse é um dos principais motivos, do filme dar tão certo.

O filme então salta para 1997, onde a mesma figura encapuzada parece estar cometendo uma série semelhante de assassinatos. E uma vez investigadas, a história avança para 2006, onde a mesma figura parece estar matando novamente. Porém com tantos saltos temporais, o ritmo do filme vai diminuindo constantemente, os diálogo começam a se tornar cansativos e repetitivos.

Porém ainda assim é uma aventura divertida, cheia de voltas e mais voltas. O problema é que Holbrook não tem uma dinâmica cativante no final para fazer essa transformação do personagem. Michael C. Hall interpreta o cunhado dele, que é um personagem insignificante, mas ao mesmo tempo é um personagem divertido. O final é satisfatório, organizando cuidadosamente os eventos. Mas, como em grande parte do filme, ele tenta explicar muitas coisas, e chegando no final… ele explica… mas acaba não explicando nada.

Matheus Amaral
the authorMatheus Amaral
Sou simplesmente apaixonado por filmes e série, herói favorito da DC Superman (Smallville <3), herói favorito da Marvel Feiticeira Escarlate (Wanda), fanatico por comédias e maratonador de séries.

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