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Critica | Saving Zoe – [Em Busca De Zoe – Netflix] (2019)

Estrelado e Produzido pelas irmãs Vanessa Laura Marano, Saving Zoë (Em Busca de Zoe) é um filme cansativo e mal dirigido.

Baseado vagamente no romance de Alyson Noel.

O filme segue uma irmã mais nova tentando descobrir o que aconteceu com sua irmã morta. Vanessa Marano (Switched at Birth), e Laura Marano (O Date Perfeito) estrelam esse filme, classificado para 18 anos (que não tem quase nada de muito pesado), ele tentou servir como um longa, que iria tirar a imagem juvenil das meninas, e colocar uma postura mais adulta.

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A premissa é simples, Echo (Laura Marano), perdeu sua irmã mais velha, ela está desolada, e seu primeiro dia na nova escola, que é bem difícil e devastador. Nessa escola ela se depara com a amiga de Zoe (Vanessa Marano), Carly (Giorgia Whigham) que sente uma culpa muito grande, que só no desenrolar do filme descobrimos o real motivo dessa culpa que a consome.

A mãe de Echo está sobrevivendo com medicamentos para dormir, enquanto seu pai é um cara que trabalha, mais do que deveria, tudo para afastar a dor de perder a filha mais velha.

Os três membros da família vivem em contantes terapias!

Com um analista ( Ken Jeong ), para ajudar com a perda. Porém todos geralmente se fecham e não admitem a perda, e isso atrasa mais o processo de aceitação.

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Novamente na escola, Echo se sente a garota interrompida onde todos olham com olhares tortos por conta de sua irmã ter sido assassinada. Porém ela tem o apoio de sua melhor amiga ( Annie Jacob ), que a faz esquecer de tudo e se focar em sí mesma, sendo que nessa mesma escola Marc (Chris Tavarez), o namorado de Zoe, também estuda, porém ele foi inocentado do assassinato. Mesmo que o corpo de Zoë foi encontrado em seu carro, e ele foi a última a ver ela viva.

A única colega de classe que a trata abertamente e emocionalmente sobre a morte é a amiga da irmã morta, Carly (Whigham). Em um certo momento Eco coloca as mãos no diário de Zoë e se aproxima de Carly. Porém a cada página Eco descobre que não conhecia muito bem a sua irmã. A todo momento ela tenta parar de ler as páginas, mas o impulso de conhecer melhor Zoë é maior, e a cada leitura, ela começa a se tornar mais e mais sua irmã, imitando sua personalidade, suas roupas, e até mesmo seu jeito. Tudo para entende-la melhor, nisso ela vê Zoë em todos os lugares.

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Jeffrey G. Hunt dirigiu o filme, e esse foi seu primeiro trabalho.

Então isso explica o porque a direção não foi tão bom, enquanto isso o roteiro também não ajuda e se torna cansativo em alguns momentos, pois a conexão entre as cenas é totalmente deixada de lado, e isso faz o espectador de perder com facilidade, entre o passado e o presente. Porém o filme, ganha alguns pontos, quando ele sai do clichê e começa a abordar, um tema de abuso. Mas não é nada muito abundante que faça com que você esqueça todos os erros cometidos no decorrer do filme.

Matheus Amaral
the authorMatheus Amaral
Sou simplesmente apaixonado por filmes e série, herói favorito da DC Superman (Smallville <3), herói favorito da Marvel Feiticeira Escarlate (Wanda), fanatico por comédias e maratonador de séries.

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