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Critica | Rebecca – A Mulher Inesquecível (2020) – Uma pérola ruim da Netflix

Rebecca – A Mulher Inesquecível leva duas longas horas, pra nós entregar um desfecho patético pra essa história cansativa.

Rebecca” tentou ser uma nova versão de um renomado filme do Hitchcock de mesmo nome, mas por tanto tentar ser diferentão, ele acaba errando feio na execução.

Esse filme tenta muitas vezes quer ser aquele thriller brilhante, com grandes twists, porém ele se torna extremamente exagerado, quando ele vai além do que deveria, muito disso não é só culpa do diretor Ben Wheatley, que dá alguns closes errados, mas também é culpa dos roteiristas, que fazem a personagem da Lily James se tornar uma personagem de a Usurpadora.

A Paola Bracho chora, vendo a forma caricata que a James vive a Winter.

A personagem começa o filme sendo ingênua e doce garota esnobada pela chefe e se transforma em uma mulher obcecada por a ex-mulher morta do seu novo marido Maxim que ela conhece em Monte Carlo. Ela abandona seu trabalho pra ir viver com esse cara  – eu não culpo ela é o Armie Hammer.

Mas o filme faz nos primeiros minutos faz uma montagem de encontros, e logo já casa os dois. Tudo é muito rápido, tanto é que logo depois disso somo jogados na grande mansão do Maxim e essa casa é assustadoramente gigantesca. Nessa casa os funcionários ao máximo evitam a Winter, e a única que dá atenção pra ela é a Sra. Danvers, que é uma governanta que só aparece pra ser rude e fazer coisas inconsequentes e ela não gosta da Winter, pq ela colocou na cabeça que a Rebecca é uma mulher inesquecível e ela é uma governanta muito leal.

Em meio a essa trama dentro dessa propriedade gigantesca (que não só envolve a casa gigante), nós vemos a Winter desbravar tudo a sua volta pra encontrar respostas sobre essa tal Rebecca misteriosa, e entender melhor sua morte, a história do filme se resume a é isso.

Tudo aqui é muito parado, tão parado que eu mesmo parava varias vezes o filme pra mexer no celular ou beber agua (por que a vontade de dormir estava maior…).

O filme não tem ritmo, o filme tem resoluções nada agradáveis, e as reviravoltas são extremamente tiradas da Usurpadora. Em resumo esse filme tenta ser um thriller psicológico, mas ele acaba sendo mais um romance exagerado que tenta ser diferentão e no final das conta não assusta ninguém e leva longas duas horas pra terminar. Os destaques de Rebecca (que são poucos), ficam pro figurino magnifico e bem colorido, pra grande ambientação (que intercala ambientes mais escuros, com ambientes muito claros), e claro tenho que dar destaque pra mansão, perfeitamente grande e estranha, que realmente serve como personagem pra esse filme.

Rebecca
Overall
2
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Matheus Amaral

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Matheus Amaral

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