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Critica | Rainhas do Crime (2019)

Melissa McCarthy, Tiffany Haddish e Elisabeth Moss estrelam Rainhas do Crime, esse  filme Indie, com muitas mortes e um cansativo enredo.

The Kitchen (Rainhas do Crime) é baseado nos quadrinhos de mesmo nome, que agora chegam as telonas, com McCarthy, Haddish e Moss, dando vida as duronas mulheres de traficantes.

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McCarthy vive Kathy, a mulher do mafioso Jimmy (Brian d’Arcy James), ela tem uma firme relação com ele, e dois filhos. Claire (Moss), por outro lado apanha constantemente do seu marido sádico (Jeremy Bobb) e ela fica feliz com a prisão de seu marido. Enquanto Ruby (Haddish), ama e odeia seu marido (James Badge Dale) e tem um ranço de sua sogra racista (Margo Martindale) que não queria que ela estivesse em sua família. As três tem motivações mas a única que não é bem desenvolvida é a de Ruby, que é tão superficial quanto suas segredos.

Com uma pegada as vezes divertida, o filme tenta se a semelhar a série Good Girl , mas bate bem longe e quase acerta em ser um novo As Viúvas. A ideia apresentada no filme mostra a vida comum de mulheres normais, se tornando uma vida criminosa. A roteirista Andrea Berloff fez esse filme se tornar mais um drama criminal, que poderia ter chegado diretamente no streaming. No geral, o filme não encontra seu folego em meio de diversos outros filmes, Berloff se esforça muito pra encontrar um ponto de encontro pra cada personagem, e extrair a intensidade necessária, mas ela acaba não encontrando o que procurava.

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Mas já que a roteirista não conseguiu fazer seu trabalho, vale destacar o excelente trabalho da figurinista Sarah Edwards, além do excelente trabalho de Maryse Alberti em trazer a Manhattan em 1978 de volta a vida. As ruas cheias de lixo e os vagões de metrô com graffiti, fizeram uma diferença tremenda para pontos positivos em ambientação. Porém eu fui ao cinema com a esperança de ver a personagens, realmente se tornando algo a mais, e na verdade elas só foram mulheres que espalhavam sangue ocasionalmente, e suas vidas eram unidimensionais. O potencial das atrizes estava ali, mas ninguém soube usa-los.

As três são mulheres determinadas, e não desistem em nenhum momento, isso cria uma tensão narrativa. Além disso quando elas começam a dominar a economia absurda de Hell’s Kitchen, a mudança, entre o reinado dos homens, para o reinado das mulheres, a principio assusta a todos, mas elas conseguem tomar toda a liderança. Mas seus movimentos começam a chamar a atenção do FBI (Common, EJ Bonilla), enquanto também chama a atenção do chefe da mafia do Brooklyn (Bill Camp), que os convoca para uma reunião. Elas são maldosamente frias, e Berloff conseguiu que os tiros soasem chocantes e duros, mas o impacto no geral foi nulo. As mortes de personagens centrais também não impactam muito, tudo é tratado de uma forma muito rasa.

Matheus Amaral
the authorMatheus Amaral
Sou simplesmente apaixonado por filmes e série, herói favorito da DC Superman (Smallville <3), herói favorito da Marvel Feiticeira Escarlate (Wanda), fanatico por comédias e maratonador de séries.

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